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Estúdio Correio
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 06:00
As novas tecnologias, sobretudo, as digitais, alavancadas pela Inteligência Artificial (IA), têm apontado para novos cenários no mundo do trabalho nunca antes imagináveis. Os contextos mudam com muita velocidade, exigindo dos profissionais competências para além das aprendizagens acadêmicas, ou seja, habilidades comportamentais, sociais e emocionais, consideradas essenciais para o novo perfil de líderes na contemporaneidade, as chamadas soft skills. >
Segundo o relatório Future of Jobs do Fórum Econômico Mundial, divulgado este ano, quase 40% das competências exigidas no mercado de trabalho devem mudar até 2030, deslocando o foco apenas do conhecimento técnico para habilidades como pensamento analítico, empatia, adaptabilidade, criatividade, colaboração e capacidade de aprender continuamente. >
Colégio Antônio Vieira
Diante desse contexto global, o Colégio Antônio Vieira, em Salvador, tem se destacado na formação para essas demandas contemporâneas. A instituição oferece, desde a Educação Infantil, uma educação que vai além do domínio cognitivo, valorizando experiências que desenvolvem autonomia, consciência, curiosidade e relações humanas sólidas. As metodologias ativas, aliadas a projetos que estimulam o protagonismo e a responsabilidade social, buscam fortalecer a capacidade das crianças e adolescentes de interpretar o mundo, tomar decisões, trabalhar em equipe e liderar com propósito. >
A abordagem integral, que considera o aluno em todas as suas dimensões e incentiva reflexão ética, espiritualidade, criatividade e pensamento crítico, constrói uma trajetória educacional que prepara os estudantes não apenas para ingressar na universidade, mas para participar, transformar e conduzir os desafios de um mundo em constante evolução. >
“Os projetos existentes no colégio, tais como os núcleos de protagonismo estudantil e o grêmio, assim como os novos ambientes de aprendizagens, traduzem esse novo olhar que o mundo do trabalho precisa, que valoriza as soft skills, posicionando o Vieira como um ponto fora da curva, por isso eu não tenho nenhuma preocupação quanto ao meu futuro profissional, porque me sinto preparado não só para ser o melhor que eu posso ser academicamente, mas também para poder exercer essas soft skills de liderança, de trabalho emocional e em equipe, entre outras”, declarou o estudante Pedro Gonçalves, concluinte da 3ª série do Ensino Médio. >
Para a jovem advogada Catherine Mainart, ex-aluna do Vieira e que atua no ramo do Direito Médico e da Saúde, as mudanças de contexto são uma constante de sua atividade, lidando com temas sensíveis, entre eles, situações de erro médico. >
"Em cada caso que atuo, consigo colocar em prática as habilidades e competências adquiridas no curso da minha formação integral no Vieira, entre elas: empatia, para compreender as queixas dos pacientes e dos profissionais envolvidos; interdisciplinaridade e raciocínio crítico, para pensar nos diversos ramos do saber que preciso mobilizar para entregar a melhor solução ao caso (não se limitando ao Direito, mas também no campo da Medicina e da Bioética, por exemplo); proatividade, para buscar ativamente a solução junto aos órgãos competentes; entre outras", conta Catherine. >
No Vieira, Catherine já exercia liderança e outras soft skills, aliadas ao desenvolvimento cognitivo, participando de núcleos como o Acadêmico de Incentivo ao Conhecimento (Naic). O colégio ainda conta a Academia Vieirense de Letras e Artes (Avla) e os núcleos Acadêmico de Economia e Finanças (Nafe), de Estudos Interdisciplinares sobre Minorias Sociais (Neims), Ambiental (NAV) e o Voluntariado, entre outros projetos pedagógicos e, também, a ONU Colegial, que simula conferências das Nações Unidas, promovendo habilidades como oralidade, organização de eventos, diplomacia, resolução de conflitos, visão sistêmica e cidadania global. >
"Além das expressivas aprovações no Enem e vestibulares, o Vieira, como instituição jesuíta, busca formar cidadãos que sejam referência na sociedade e tenham um olhar atento às transformações do mundo. O objetivo da nossa equipe pedagógica é formar seres humanos empáticos, com espírito crítico, consciência e ética, que saibam conviver e respeitar as diferenças e a multiculturalidade, promovendo um mundo melhor para todos e que entendam a importância da espiritualidade nos diversos momentos da vida", afirma o diretor-geral do colégio, professor Sérgio Silveira, doutorando em Educação e que também é especialista em Neurociência e Comportamento. >
Segundo o padre Emmanuel Araújo SJ, que também integra o Conselho Diretivo do Vieira, a educação jesuítica atravessa gerações atenta aos contextos, mas enraizada em uma tradição que se espelha no legado de Santo Inácio de Loyola. “Nossa missão é promover educação de excelência, inspirada nos valores cristãos e inacianos, contribuindo para a formação de cidadãos competentes, conscientes, compassivos, criativos e comprometidos com o bem comum”, frisa o jesuíta. >
Os resultados não são comemorados apenas nas estatísticas e nas aprovações de seus alunos. Costuma-se dizer que, no Vieira, “entra aluno, sai referência”, e a frase não é somente uma força de expressão. “Sempre que participamos de eventos em universidades ou em grandes organizações do mundo do trabalho, os professores ou gestores fazem questão de ressaltar como o universitário, estagiário ou profissional egresso do Vieira tem um perfil diferenciado por sua formação integral, tornando-se notável em sua atuação”, conta a coordenadora pedagógica do Terceirão do Vieira, professora Cristina Cardoso. >
O diretor acadêmico da instituição, professor Anderson Rafael, destaca ainda a importância da parceria com as famílias na preparação da criança e do jovem do tempo presente. “O sucesso educacional é construído por uma tríade indispensável: o colégio, a família e o aluno”, explica o professor Anderson Rafael. Para ele, a construção dessa formação mais completa, que vai além do cognitivo para responder às exigências de um mundo em constante transformação, só se sustenta quando escola, famílias e estudantes caminham juntos. “Manter as portas do colégio abertas ao diálogo é essencial para enfrentar os desafios contemporâneos da educação e formar pessoas preparadas para transformar a sociedade com coragem e propósito”, conclui o diretor. >
Este conteúdo não reflete a opinião do jornal Correio e é de responsabilidade do autor. >