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Estúdio Correio
Márcia Luz
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 06:00
Se em um primeiro momento, os avanços tecnológicos e o surgimento de novos recursos como a inteligência artificial colocaram escolas, pais e sociedade em alerta, ao que tudo indica, o tempo nos fez chegar a um ponto de entendimento sobre esses meios como ferramentas e não ameaças. A depender do direcionamento de uso, podem ser muito úteis para diversos segmentos e a educação não ficaria fora disso. >
O que os educadores buscam agora é mediar a utilização para o equilíbrio, já que o mundo e o mercado de trabalho vão exigir cada vez mais pessoas capacitadas para extrair o melhor do digital no desenvolvimento de processos com criatividade em menor tempo e resolver problemas complexos em benefício da vida off-line. >
“É impossível desconsiderar no contexto educacional as transformações tecnológicas, potencializando o seu uso para aulas mais dinâmicas e atrativas, sobretudo, para estudantes mais jovens”, ressalta Claudia Pessoa, coordenadora pedagógica do Colégio Oficina. >
Ela também destaca que é imprescindível o desenvolvimento de competências que coadunam com o pensamento crítico e a inovação, apresentando situações que proporcionem a aprendizagem ativa e estratégica para jovens não somente autônomos, mas, sobretudo, responsáveis e que dialoguem com valores sociais.>
A educadora salienta que uma educação promissora deve promover o desenvolvimento crítico, e essa geração exposta ao excesso de telas e artefatos tecnológicos precisa ser formada para lidar com isso de maneira saudável. Em sua opinião, as ferramentas de inteligência artificial, por exemplo, quando bem aplicadas, apresentam a possibilidade de experimentação individualizada, respeitando habilidades específicas e preferências, o que possibilita personalizar efetivamente o processo de aprendizagem do estudante.>
“O bônus é ressignificar a todo o tempo o papel do professor que, na presença das IAs, precisará direcionar, por exemplo, o desempenho do estudante e sugerir estratégias para que ele potencialize o seu processo de aprender. No entanto, o ônus é a necessidade de uma infraestrutura tecnológica que está bem distante da maioria das escolas brasileiras: internet veloz, dispositivos compatíveis, formação de professores e a própria implementação na educação, além de questões éticas que borbulham nesse universo”, destaca.>
Claudia Pessoa,
educadora coordenadora pedagógica do Colégio Oficina.Com uma trajetória de 36 anos na educação, o Colégio Oficina tem como compromisso a formação de estudantes de modo integral e crítico, preparando para a sociedade pessoas responsáveis, com valores e consciência cidadã. Para isso aplica metodologia baseada em projetos, atendendo estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio. >
Além dos componentes obrigatórios, a matriz curricular - tanto para o ensino fundamental quanto para o médio -, conta com atividades, que envolvem desde aulas de idiomas, oficinas de textos e leituras, até acompanhamento para o desenvolvimento de habilidades de convivência ética. Outro pilar importante são os projetos pedagógicos, como educação e planejamento financeiro, congresso de estudantes, projetos de sustentabilidade, cursos complementares de arte e esportes, preparações especiais para Enem e vestibulares.>
As vagas já estão abertas para 2026 e mais informações sobre, propostas pedagógicas e documentação necessária para matrículas estão no site www.colegiooficina.com.br. Também há atendimento para tirar dúvidas através do WhatsApp (71) 99915-2648. >
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