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Publicado em 25 de setembro de 2025 às 06:00
Imagine estar sentado no sofá, assistindo televisão e, de repente, sentir como se o ar não chegasse aos pulmões. Ou subir dois lances de escada e sentir que o cansaço é maior do que deveria ser. Essas situações são descritas como dispneia — a famosa falta de ar.>
Embora possa ter causas simples, a dispneia também pode ser um dos primeiros sinais de doenças graves. Ela é um dos sintomas mais comuns nos atendimentos de emergência, tanto em hospitais quanto em unidades móveis, como as da Vitalmed.>
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 1 em cada 3 consultas médicas em prontos-socorros envolve queixas de falta de ar. No Brasil, esse número é ainda mais relevante por causa da alta incidência de doenças respiratórias e cardíacas.>
Dicas de prevenção
Dispneia é a sensação de respiração difícil, desconfortável ou insuficiente. Ela pode variar de um leve incômodo até a impossibilidade total de respirar sem ajuda.>
É importante entender que a dispneia não é uma doença em si, mas sim um sintoma que pode estar associado a diferentes condições médicas:>
· Pulmonares: asma, bronquite crônica, pneumonia, embolia pulmonar, câncer de pulmão, DPOC;>
· Cardíacas: insuficiência cardíaca, infarto, arritmias, hipertensão pulmonar;>
· Metabólicas: anemia, desidratação grave, acidose diabética;>
· Psicológicas: crises de pânico ou ansiedade, que também podem gerar sensação real de falta de ar.>
Dra. Diana Serra,
responsável técnica Vitalmed.Nem toda falta de ar é grave, mas alguns sinais indicam risco de vida:>
· Falta de ar súbita, sem esforço físico;>
· Dificuldade para falar frases completas;>
· Dor ou aperto no peito;>
· Lábios ou unhas arroxeados (cianose);>
· Confusão mental ou sonolência;>
· Suor frio, tontura ou desmaio;>
· Chiado intenso ao respirar.>
Nesses casos, não espere melhorar sozinho. Procure atendimento médico de urgência.>
1. Interrompa o esforço físico imediatamente.>
2. Sente-se inclinado para frente, apoiando os braços em uma mesa ou joelhos (posição “do tripé”). Isso facilita a expansão do pulmão.>
3. Use medicação prescrita (bombinha, oxigênio), mas nunca se automedique sem orientação médica.>
4. Ligue para emergência sem demora:>
- Associado Vitalmed: 2202-8888 | 3450-8888;>
- Associe-se à Vitalmed: 2202-8686;>
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): 192;>
- Corpo de Bombeiros: 193.>
5. Mantenha a calma. O pânico pode piorar a sensação de sufocamento.>
· Exames regulares: quem tem doenças respiratórias ou cardíacas precisa de acompanhamento constante.>
· Controle de doenças crônicas: hipertensão, diabetes e asma devem estar sempre sob controle.>
· Vacinação em dia: gripe e pneumonia podem descompensar o quadro respiratório.>
· Ambientes ventilados: evite fumaça, poeira e poluição.>
· Exercícios supervisionados: fortalecem pulmões e coração.>
· Parar de fumar: o tabagismo é o principal causador de doenças pulmonares graves.>
“A dispneia é um sintoma que o corpo usa para pedir socorro. Quem aprende a ouvir esses sinais tem mais chance de se proteger e salvar vidas”, conclui a Dra. Diana.>
Este conteúdo não reflete a opinião do Jornal Correio e é de responsabilidade do autor. >