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Falta de ar: saiba quando pode ser sinal de algo grave

A falta de ar é comum, mas em alguns casos pode indicar risco de vida. Aprenda a diferenciar situações simples de emergências

  • Foto do(a) author(a) Estúdio Correio
  • Estúdio Correio

Publicado em 25 de setembro de 2025 às 06:00

Pessoa com falta de ar
Pessoa com falta de ar Crédito: Shutterstock

Imagine estar sentado no sofá, assistindo televisão e, de repente, sentir como se o ar não chegasse aos pulmões. Ou subir dois lances de escada e sentir que o cansaço é maior do que deveria ser. Essas situações são descritas como dispneia — a famosa falta de ar.

Embora possa ter causas simples, a dispneia também pode ser um dos primeiros sinais de doenças graves. Ela é um dos sintomas mais comuns nos atendimentos de emergência, tanto em hospitais quanto em unidades móveis, como as da Vitalmed.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 1 em cada 3 consultas médicas em prontos-socorros envolve queixas de falta de ar. No Brasil, esse número é ainda mais relevante por causa da alta incidência de doenças respiratórias e cardíacas.

Faça exames de maneira regular |  por Shutterstock

O que é a dispneia?

Dispneia é a sensação de respiração difícil, desconfortável ou insuficiente. Ela pode variar de um leve incômodo até a impossibilidade total de respirar sem ajuda.

É importante entender que a dispneia não é uma doença em si, mas sim um sintoma que pode estar associado a diferentes condições médicas:

· Pulmonares: asma, bronquite crônica, pneumonia, embolia pulmonar, câncer de pulmão, DPOC;

· Cardíacas: insuficiência cardíaca, infarto, arritmias, hipertensão pulmonar;

· Metabólicas: anemia, desidratação grave, acidose diabética;

· Psicológicas: crises de pânico ou ansiedade, que também podem gerar sensação real de falta de ar.

A falta de ar pode ser apenas o corpo reagindo a um esforço, mas também pode significar uma emergência médica. A intensidade, a duração e os sinais associados ajudam a diferenciar uma coisa da outra

Dra. Diana Serra,

responsável técnica Vitalmed.

Sinais de alerta que exigem atenção imediata

Nem toda falta de ar é grave, mas alguns sinais indicam risco de vida:

· Falta de ar súbita, sem esforço físico;

· Dificuldade para falar frases completas;

· Dor ou aperto no peito;

· Lábios ou unhas arroxeados (cianose);

· Confusão mental ou sonolência;

· Suor frio, tontura ou desmaio;

· Chiado intenso ao respirar.

Nesses casos, não espere melhorar sozinho. Procure atendimento médico de urgência.

Como agir em caso de dispneia

1. Interrompa o esforço físico imediatamente.

2. Sente-se inclinado para frente, apoiando os braços em uma mesa ou joelhos (posição “do tripé”). Isso facilita a expansão do pulmão.

3. Use medicação prescrita (bombinha, oxigênio), mas nunca se automedique sem orientação médica.

4. Ligue para emergência sem demora:

- Associado Vitalmed: 2202-8888 | 3450-8888;

- Associe-se à Vitalmed: 2202-8686;

- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): 192;

- Corpo de Bombeiros: 193.

5. Mantenha a calma. O pânico pode piorar a sensação de sufocamento.

Como prevenir crises de falta de ar

· Exames regulares: quem tem doenças respiratórias ou cardíacas precisa de acompanhamento constante.

· Controle de doenças crônicas: hipertensão, diabetes e asma devem estar sempre sob controle.

· Vacinação em dia: gripe e pneumonia podem descompensar o quadro respiratório.

· Ambientes ventilados: evite fumaça, poeira e poluição.

· Exercícios supervisionados: fortalecem pulmões e coração.

· Parar de fumar: o tabagismo é o principal causador de doenças pulmonares graves.

“A dispneia é um sintoma que o corpo usa para pedir socorro. Quem aprende a ouvir esses sinais tem mais chance de se proteger e salvar vidas”, conclui a Dra. Diana.

Este conteúdo não reflete a opinião do Jornal Correio e é de responsabilidade do autor.