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Indústria baiana avança em ações que consolidam os critérios de ESG

Sigla significa governança ambiental, social e corporativa

  • D
  • Do Estúdio

Publicado em 25 de maio de 2022 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: @marciosantostv

A sigla ESG tem conseguido provocar uma transformação no mundo dos negócios.  Governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social, and Corporate Governance) passaram a ampliar a prática de uma postura muito mais atuante que agregue responsabilidades sustentáveis, ambientais, sociais e de governança. E isso se tornou, inclusive, valor agregado para as empresas, com impactos determinantes no seu crescimento, imagem e lucratividade. São só três letras, mas elas dizem muito mais do que se imagina sobre as corporações. 

E as empresas baianas têm avançado bastante na implementação e consolidação dessas práticas nas instituições, sobretudo, em setores da indústria. No último mês, por exemplo, a Braskem anunciou a assinatura do segundo contrato com a EDF Renewables América Latina para a compra de energia eólica. Iniciativa que vai viabilizar a construção de um novo complexo localizado no sudoeste da Bahia, como pontua o diretor industrial da Braskem na Bahia, Carlos Alfano: “Nossa expectativa é iniciar as operações em 2024. O novo complexo eólico vai abastecer as operações da Braskem com energia renovável durante 20 anos. Seguimos com o compromisso de buscar soluções sustentáveis da química e do plástico com inovação, ecoeficiência operacional, capturando oportunidades de negócios e, ao mesmo tempo, gerando impactos positivos”, conta o diretor industrial da Braskem na Bahia, Carlos Alfano. Até 2050, a Braskem tem como meta se tornar uma empresa carbono neutro, ou seja, responsável pela compensação de 100% dos poluentes derivados da sua produção. “A companhia investe em um portfólio diversificado, com fontes de energia renováveis, e desenvolve soluções cada vez mais sustentáveis, buscando ter uma matriz energética mais limpa. São ações alinhadas com nossos macro-objetivos, que visam ampliar o conceito de economia circular na cadeia do plástico”, ressalta Alfano. 

Já Wilson Sons, empresa de logística portuária, adotou ações de impacto social com a aplicação de um Censo Organizacional. No estudo foi possível identificar como, de fato, a corporação pode apontar para caminhos mais assertivos para o crescimento sustentável. “A pesquisa Humanizadas.com elucidou a percepção dos nossos principais e variados públicos sobre oportunidades de melhorias que agreguem real valor em nossas relações.  A adesão ao Pacto pela Integridade e contra a Corrupção, do Instituto Ethos, foi outra iniciativa que forneceu importantes insights de uma das agendas em que já temos práticas exitosas e prioritárias. Porém, sempre é possível melhorar, diante do valor essencial e prioritário que a integridade representa para nós”, comenta o diretor-executivo, Demir Lourenço. Investir em ESG deixa de ser uma alternativa e passa a ser uma necessidade, como complementa Lourenço: “Hoje, as organizações precisam ser verdadeiramente sustentáveis, onde o conceito de capitalismo consciente ganha cada vez mais força e legitimidade. A sustentabilidade dos negócios prevê o equilíbrio com seus ecossistemas onde não há mais como não usar os recursos de forma consciente e responsável”.  Indústria tem se preocupado com o gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos (Foto: Divulgação / Larco). No caso da Larco Distribuidora de Combustíveis, o diretor-executivo Alberto Costa Neto reconhece o desafio que as boas práticas de ESG se tornaram para os negócios. A empresa tem se preocupado com o gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos, adoção de padrões de segurança rígidos e uma gestão de operação segura com controle de emissões de gases na atmosfera. “Estamos criando ainda essa maturidade de ações na empresa e esse é um movimento que ocorre naturalmente e vai ganhando força, a partir, principalmente, da maturidade na organização e da própria governança. Nós temos muito a contribuir ainda. A Larco vem adquirindo essa maturidade ao longo desses 22 anos. ESG é uma realidade que não se pode voltar e a partir daí, com certeza, estaremos traçando novas metas e novos desafios”, afirma o diretor-executivo da Larco, Alberto Costa Neto. Estímulo e governança  Para a gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Arlinda Coelho, o foco em meio ambiente e responsabilidade social é uma prática que vem se intensificando cada vez mais e de maneira global em função, principalmente, de pressão da sociedade em assegurar o futuro das novas gerações. “Esses anseios, por sua vez, refletem em requisitos mercadológicos que se estendem nas cadeias de valor, através de empresas âncoras que possuem um papel muito importante de influenciar fornecedores no engajamento de adotar práticas sustentáveis”, opina Arlinda Coelho, gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Fieb.    Arlinda Coelho, gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Fieb (Foto: Acervo Pessoal). Arlinda Coelho destaca que, na indústria baiana, os setores da mineração, químico/petroquímico, papel e celulose atuam como grandes influenciadores desse movimento. “Por serem também exportadores, são segmentos que exercem a liderança nessa caminhada. O compromisso com a adoção de conceitos e ferramentas baseados no ESG, considerando atuação integrada desses pilares, impulsiona melhor desempenho socioambiental, a transparência e o diálogo, assegurando um ambiente mais favorável aos negócios”, completa. 

ESG 

A sigla surgiu pela primeira vez em 2005, no relatório intitulado “Who Cares Wins” (em tradução livre, “Ganha quem se importa”). O documento foi resultado de uma iniciativa liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para convencer investidores sobre investimentos sustentáveis. 

O projeto Indústria Forte é uma realização do Correio com patrocínio da Unipar e Acelen, apoio institucional do Sebrae e apoio da Wilson Sons, Braskem, J.Macêdo, Larco, AJL, Jotagê e Comdados.

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