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Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2022 às 06:00
- Atualizado há 2 anos
A presença do sol em nossas vidas é extremamente importante para a síntese de vitamina D. Sem essa substância – que é encontrada em quantidades pequenas nos alimentos -, há o aumento do risco de fraturas e nosso organismo pode passar por alguns problemas de crescimento, a exemplo do raquitismo, doença que atrapalha o desenvolvimento dos ossos das crianças.>
O astro rei também é fundamental para a saúde da criança e do idoso para evitar a descalcificação. Sua presença também atua em nosso psiquismo, estimulando o bom humor e evitando estados de depressão.>
A dermatologista Larissa Figueirêdo explica que os raios ultravioletas podem ser divididos em diferentes tipos, sendo os mais famosos o A (UVA) e o B (UVB) – este último é o responsável por estimular a síntese da vitamina D. Ela explica que ambos são nocivos à saúde, podendo provocar queimaduras, câncer de pele, alergias e envelhecimento precoce.“Por exemplo, se a pessoa tem o histórico de cinco ou mais queimaduras solares por década, isso pode aumentar em três vezes o risco desta pessoa desenvolver um câncer de pele”, alerta a dermatologista Larissa Figueirêdo.>
Responsabilidade>
Para ter o sol como um grande parceiro da nossa saúde, é preciso ter responsabilidade. O primeiro passo é utilizá-lo com moderação e de maneira adequada. É importante evitar, por exemplo, a exposição solar entre às 10h e 15h, além de caprichar no uso de proteção, permanecer em lugar de sombra e usar alguns acessórios que aumentem esta proteção, como uso de blusas e roupas que contenham proteção UV, chapéu e guarda-sol.“Tudo isso ajuda, mas não é suficiente. O uso do protetor solar tem que ser refeito. O ideal é que a gente reponha a proteção em torno de 2h ou a cada exposição a água do mar ou da piscina. A quantidade também é muito importante. Por exemplo, para cobrir uma área de rosto e pescoço é preciso que a gente preencha os três dedos da mão com o protetor e, assim, espalhe de uma maneira adequada”, conta a dermatologista Larissa Figueirêdo.Prejuízo maior>
O principal prejuízo de uma exposição ao sol sem moderação e cuidados é o câncer de pele. De acordo com o Painel de Oncologia do Ministério da saúde, entre 2018 e julho de 2021, o total de diagnósticos de câncer de pele registrados no Brasil chegou a 184,09 mil, ou cerca de 46 mil ao ano.>
Embora esse problema de saúde possa afetar qualquer pessoa, há grupos mais propensos ao surgimento desse tipo de câncer. Estão incluídos aí pessoas de pele, cabelos e olhos claros, indivíduos com histórico familiar da doença, portadores de múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos ou transplantados.>
Idosos e crianças>
Para crianças e idosos, a recomendação em relação à exposição ao sol é diferenciada. A dermatologista Larissa Figueirêdo conta que tanto os pequenos quanto os mais vividos têm uma pele sensível: “As crianças não têm a barreira cutânea completamente definida e, então, é importante que se use protetores solares do tipo físico.>
Para os idosos que possuem uma pele mais sensível, com mais tendência a desidratação, essa proteção deve ser ainda mais eficaz e a hidratação também, por via oral, é muito recomendada”, finaliza. >
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