Indústria busca melhorias para os ambientes econômico e de negócios

Regulações claras e desburocratização são fatores-chave para melhorar a economia do país como um todo

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Publicado em 25 de maio de 2024 às 06:00

Políticas de desenvolvimento regional e incentivos fiscais podem ajudar a reduzir as disparidades econômicas Crédito: Imagem: FreePik

Para atrair investimentos e promover o crescimento da indústria, há um consenso de que o Brasil precisa de um ambiente de negócios mais favorável, com regulações claras, segurança jurídica e desburocratização. Além disso, políticas de desenvolvimento regional e incentivos fiscais podem ajudar a reduzir as disparidades econômicas entre as diferentes regiões do país.

Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a promoção de uma política macroeconômica com equilíbrio fiscal e estabilidade de preços, em consonância com avanços na modernização da pauta microeconômica, tem o potencial de construir um ambiente econômico favorável ao desenvolvimento dos negócios, incentivando investimentos produtivos e o crescimento econômico.

Na Bahia, a Tronox gera 350 empregos diretos e cerca de 400 terceirizados, além de movimentar aproximadamente 80 empresas prestadoras de serviços e impactar 7 mil pessoas ao longo da cadeia produtiva. Além disso, a companhia recolhe mais de R$ 160 milhões em ICMS, R$ 250 milhões em impostos federais e R$ 13 milhões em tributos municipais.

No entendimento da empresa, a disponibilidade de matéria-prima e energia a preços competitivos é uma das principais dificuldades da indústria química atualmente. Apesar de existirem insumos em abundância no Brasil, o seu custo é alto, o que leva as indústrias a buscarem fornecedores internacionais. Por essas razões, a Tronox defende a modernização de portos, rodovias e soluções modais como medidas imprescindíveis à potencialização dos resultados do setor.

Thiago Guth, diretor-presidente da Neoenergia Coelba Crédito: Foto: Divulgação

Eletricidade

A Neoenergia Coelba contribui diretamente para o desenvolvimento dos ambientes econômicos regionais ao oferecer um produto que é básico a todas as indústrias: a energia. Tendo ciência disto, a distribuidora irá investir R$ 13,3 bilhões até 2027 em obras de melhoria e reforço da rede elétrica em todo o estado, com um planejamento específico para cada região da Bahia, de acordo com as necessidades locais.

Para o próximo quadriênio, a distribuidora irá construir ou expandir 71 subestações e mais de 4,3 mil quilômetros de rede de alta e média tensão. “Haverá a ampliação de mais de 20% da disponibilidade energética na Bahia para a realização de mais de um milhão de ligações no estado. Iniciamos uma nova fase com projetos estruturantes e um patamar inédito de investimentos em obras para aumentar robustez do sistema elétrico da Bahia”, reforça o diretor-presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Guth.

Renata Bley, diretora de Relações Institucionais da Braskem/Foto: Divulgação Crédito: /Foto: Divulgação

Competitividade

Para a melhoria dos ambientes econômico e de negócios, a Braskem defende que o poder público implemente políticas industriais estruturantes que assegurem a competitividade e isonomia do setor químico e petroquímico frente ao cenário global. Outros fatores importantes para que o Brasil tenha uma indústria forte e competitiva são: disponibilidade de matéria-prima, menor custo de capital para projetos de expansão e melhoria das operações, facilidade no financiamento e logística adequada.

“Mesmo diante deste cenário desafiador, com concorrência global e as influências das constantes mudanças no mercado, a Braskem tem mantido seus investimentos a fim de superar os entraves com uma estratégia baseada em inovação e adaptação contínua. Em 2022, foram investidos mais de R$ 1 bilhão em manutenção de ativos e execução de projetos em nossa operação na Bahia, com o objetivo de seguir modernizando as nossas unidades industriais e fortalecendo a competitividade do negócio”, ressalta a diretora de Relações Institucionais da Braskem, Renata Bley.

Transparência

A Wilson Sons, que em janeiro deste ano passou a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, tem se destacado por fomentar a criação de um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente. Prova disso, é que a empresa conquistou no ano passado o selo Pró-Ética 2022-2023, concedido pela Controladoria Geral da União (CGU) em parceria com o Instituto Ethos e apoio de entidades dos setores público e privado.

O reconhecimento à Wilson Sons, que tem a chancela internacional da ONU e da OCDE, é fruto de um compromisso com a ética e indica que a empresa está comprometida em implementar um Programa de Integridade efetivo, com medidas voltadas para a prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção e fraude em suas atividades.

"Essa conquista é motivo de grande orgulho para a Wilson Sons, pois evidencia o mais alto nível de comprometimento com a ética e a integridade, aplicável a todos os colaboradores e fornecedores, contribuindo para o crescimento sustentável dos nossos negócios e geração de valor para nossos stakeholders e para a sociedade brasileira"

Fernando Salek
CEO da Wilson Sons

O projeto Indústria Forte é uma realização do Jornal CORREIO com o patrocínio da Neoenergia, Unipar, Tronox, Suzano e Ferbasa, parceria da Braskem, apoio institucional da FIEB e Sebrae e apoio da Wilson Sons.

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