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Para além da economia

Transição energética também estimula boas práticas de sustentabilidade das companhias

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  • Foto do(a) author(a) Murilo Gitel
  • Estúdio Correio

  • Murilo Gitel

Publicado em 29 de julho de 2025 às 06:00

Complexo eólico Tucano é o primeiro parque eólico brasileiro operado por uma equipe 100% feminina
Complexo eólico Tucano é o primeiro parque eólico brasileiro operado por uma equipe 100% feminina Crédito: Divulgação

Mais do que reduzir custos operacionais, a transição energética tem impulsionado uma transformação mais profunda nas empresas: a adoção de práticas sustentáveis como parte da estratégia de negócio. Ao incorporar fontes renováveis e repensar o uso da energia, companhias de diferentes setores estão avançando não apenas em eficiência, mas também em governança ambiental, responsabilidade social e reputação no mercado.

A transição energética promovida pela Unipar, por exemplo, vai além da eficiência e da redução de custos. Ela está conectada a um propósito maior: gerar valor social e ambiental. Em 2023, a empresa investiu em 48 projetos sociais que impactaram 2,8 milhões de pessoas, além de ações de saneamento e educação ambiental.

Um exemplo concreto é o Complexo Eólico Tucano, que, além de fornecer energia limpa para as operações da empresa, tornou-se referência em inclusão social ao ser o primeiro parque eólico do Brasil operado por uma equipe 100% feminina, formada em parceria com o Senai-BA. A iniciativa capacitou 28 mulheres em áreas técnicas como eletrotécnica e mecânica, promovendo empregabilidade e igualdade de gênero em um setor historicamente masculino.

Modelo inclusivo

Ao investir em autoprodução de energia limpa, a Unipar reduz sua pegada de carbono (com destaque para a redução de 22% nas emissões dos escopos 1 e 2) e contribui para o bem-estar coletivo. Esses esforços se somam à adesão ao Pacto Global e ao Movimento +Água, reafirmando o compromisso com um modelo de desenvolvimento que considera as pessoas, o meio ambiente e as futuras gerações.

“Essas ações evidenciam que, para a Unipar, a transição energética é indissociável de um legado social e ambiental positivo, que transforma comunidades e constrói uma indústria mais inclusiva e resiliente”, destaca a companhia.

Reuso da água

Além de ter se tornado a primeira planta de produção de pigmentos 100% renovável de Camaçari, a Tronox, em outra frente, está na fase de implantação do projeto de reuso da água em sua fábrica na Bahia. Este projeto demonstra o foco da empresa na gestão eficiente dos recursos naturais. Quando totalmente implementado, ele terá o potencial de gerar uma economia anual de, aproximadamente, 271.000 m³ de água e R$ 681.000,00. A conclusão desta iniciativa está prevista para o final de 2025.

Outras iniciativas importantes em fase de implantação pela Tronox incluem a redução do consumo de insumos por meio de automatização do controle de operação da ETA (Estação de Tratamento de Água) em modo remoto, diminuição do consumo de gás natural e o abatimento de gases da sulfatação, reduzindo as emissões atmosféricas. Tais iniciativas têm metas de conclusão previstas ainda para 2025.

Critérios ESG

Na avaliação da consultora em ESG no Hub de Inovação Startei, Carla Batista, além de um considerável diferencial competitivo, as boas práticas de sustentabilidade da indústria também são importantes para o fortalecimento institucional.

“Empresas que investem em energia limpa, por exemplo, se destacam em critérios ESG, conquistando maior preferência de consumidores, investidores e parceiros estratégicos. Esse posicionamento sustentável também contribui para atrair e reter talentos, além de facilitar o acesso a linhas de financiamento verde.”

O projeto Transição Energética é uma realização do jornal Correio, com patrocínio do Sebrae, Tronox e Unipar.