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Resiliência para voltar a crescer

Em meio a desafios, indústria baiana mantém otimismo de crescimento para os próximos anos

  • Foto do(a) author(a) Estúdio Correio
  • Estúdio Correio

Publicado em 24 de maio de 2025 às 06:06

Planta industrial da Braskem
Planta industrial da Braskem Crédito: Divulgação/Braskem

Depois de crescer 2,7% em 2024, a indústria baiana deve enfrentar um ritmo mais lento em 2025. A desaceleração é atribuída às incertezas no cenário internacional e à condução da política monetária brasileira, com a elevação da taxa de juros impactando negativamente o setor produtivo. A projeção é da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

O cenário para este ano envolve fatores como inflação de 5,58% e crescimento do PIB de 2,03%, segundo o Banco Central. Além disso, a elevação da taxa Selic para 14,75%, com previsão de encerrar o ano em 15%, tende a afetar o ritmo da atividade industrial, bem como a política tarifária imposta pelo novo governo americano de Donald Trump. Mesmo diante desses obstáculos, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, demonstra otimismo para o setor.

Há grande expectativa pela retomada da produção de automóveis na Bahia, com a inauguração da fábrica da BYD em Camaçari, que deverá ter um impacto positivo na economia, com a geração de emprego e renda [são previstos cerca de 10 mil postos de trabalho]

Carlos Henrique Passos, 

presidente da FIEB.
Carlos Henrique Passos
Carlos Henrique Passos, presidente da FIEB Crédito: Valter Pontes/Coperphoto/Sistema FIEB

Na avaliação de Passos, também devem apresentar crescimento os segmentos voltados para a produção de bens finais, como Alimentos, Bebidas, Couros e Calçados, Têxteis, Vestuário e Informática, Eletrônicos e Ópticos e Móveis, impulsionados pela recuperação verificada dos empregos formais e da massa salarial.

Programas estruturantes

Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o baiano Ricardo Alban também demonstra preocupação com a alta taxa de juros praticada no País, mas projeta consolidar neste ano os esforços do programa Nova Indústria Brasil (NIB) para assegurar a trajetória de crescimento. “Temos, na CNI, uma importante iniciativa chamada Nordeste Forte, voltada para levar recursos e desenvolvimento para a região. Um dos objetivos é reduzir as desigualdades regionais.”

Ricardo Alban
Ricardo Alban, presidente da CNI Crédito: Reprodução/CNI

Alban também afirma que há interlocução da CNI com o governo federal para ampliar o uso de fundos constitucionais voltados ao desenvolvimento regional. 

“Um levantamento nosso mostrou que o volume de recursos para este ano cresceu quase 20% e, entre eles, o maior e com maior crescimento, de 28%, é justamente o FNE [Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste], que tem previstos R$ 5,7 bilhões para a indústria nordestina em 2025. Esses recursos são fundamentais para a industrialização da região e a redução de desigualdades

Ricardo Alban, 

presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Eficiência operacional

O diretor Industrial da Braskem na Bahia, Carlos Alfano, ressalta que as indústrias têm feito sua parte. “A Braskem vem implementando ações que promovem a constância do negócio, com foco no uso racional de recursos e na implementação de iniciativas táticas de mitigação dos impactos deste período. O executivo ressalta que a empresa segue com direcionamento estratégico e foco na resiliência e higidez financeira.

Estamos trabalhando em diversas ações de eficiência operacionais para reduzir custos e tentar fazer frente ao momento desafiador. Uma dessas ações é ampliar a utilização do gás como matéria-prima ao invés da nafta nas nossas unidades industriais

Carlos Alfano,

diretor Industrial da Braskem na Bahia.
Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia
Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia Crédito: Divulgação/Braskem

Sustentabilidade e inovação

De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o Brasil é uma potência no mercado global de celulose, o qual representa 1,3% do seu Produto Interno Bruto (PIB) - e 6,9% do PIB industrial do país. Por meio de suas florestas de alto rendimento, a Suzano tem participação importante dessa fatia, contribuindo para a produção de artigos cada vez mais demandados pela população, como embalagens, tecidos, papéis absorventes e sanitários, papéis de imprimir e escrever, entre outros.

Contudo, o foco para manter todo esse potencial deve se basear em pilares como eficiência operacional, sustentabilidade e inovação para fazer frente aos desafios que incluem o aumento dos custos logísticos, concorrência asiática e as tensões geopolíticas que têm se fortalecido em algumas regiões do planeta, o que exige estratégia consistente e resiliência

Mariana Lisbôa, 

diretora Global de Relações Corporativas da Suzano.
Mariana Lisbôa
Mariana Lisbôa, diretora Global de Relações Corporativas da Suzano. Crédito: Divulgação

Expansão e reforço

Aumentar a produtividade na indústria, passa, necessariamente, por uma rede elétrica mais robusta. Nesse sentido, os investimentos previstos pela Neoenergia Coelba nos próximos anos serão de fundamental importância. Até 2027 serão aportados R$ 13,3 bilhões em obras de expansão e reforço do sistema elétrico, representando um incremento de 40% nos aportes em relação ao quadriênio anterior.

A indústria baiana se beneficiará significativamente dos investimentos anunciados pela Neoenergia Coelba, que foram planejados de forma estratégica para atender às necessidades específicas de cada região do estado. Com a ampliação e o reforço da infraestrutura elétrica, a indústria ganhará mais confiabilidade no fornecimento de energia, fator essencial para o aumento da produtividade e expansão de suas atividades

Thiago Guth, 

diretor-presidente da Neoenergia Coelba.
Thiago Guth, diretor-presidente da Neoenergia Coelba
Thiago Guth, diretor-presidente da Neoenergia Coelba Crédito: Divulgação/Neoenergia Coelba

“A indústria baiana se beneficiará significativamente dos investimentos anunciados pela Neoenergia Coelba, que foram planejados de forma estratégica para atender às necessidades específicas de cada região do estado. Com a ampliação e o reforço da infraestrutura elétrica, a indústria ganhará mais confiabilidade no fornecimento de energia, fator essencial para o aumento da produtividade e expansão de suas atividades”, assegura o diretor-presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Guth.

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O projeto Indústria Forte é uma realização do jornal Correio, com patrocínio da Acelen, Neoenergia Coelba, Suzano, Tronox e Unipar, apoio da Veracel e Wilson Sons, e parceria da Braskem.