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Mapa Mundi: Azarada? Argentina vai jogar com camisa toda azul

  • Foto do(a) author(a) Oscar Valporto
  • Oscar Valporto

Publicado em 12 de julho de 2014 às 05:31

 - Atualizado há 2 anos

Os argentinos não gostaram nada de saber que vão ter que jogar com a camisa toda azul - no lugar da tradicional com listras brancas - na final da Copa do Mundo. Os alemães ganharam, por sorteio, o direito de escolher a camisa e preferiram seu tradicional uniforme quase todo branco com desenho em vermelho e preto no peito. A camisa toda azul remete ao último encontro entre alemães e argentinos na decisão da Copa do Mundo de 1990, quando o título ficou com a Alemanha. Foi também com a camisa toda azul que os argentinos foram eliminados da Copa do Mundo de 2006 - derrotados pelos alemães, de branco, nos pênaltis - e de 2002, com um empate com a Suécia.  Torcedores argentinos lembravam, como consolo, que foi com a camisa azul que Diego Maradona fez os dois gols históricos contra a Inglaterra em 1986 - um, driblando meio time inglês, foi eleito o gol do século em votação organizada pela Fifa; o outro foi aquele feito, nas palavras do ídolo, com “a mão de Deus”. Mas, na final contra os alemães naquele Mundial, última conquista argentina, Maradona e seus companheiros estavam com a tradicional camisa azul e branca; os alemães jogaram de verde.

Adeus, cabeleiraAntes do Mundial, o meia Marouane Fellaini - da seleção da Bélgica e, ainda, do Manchester United - prometeu que rasparia sua famosa cabeleira afro caso sua seleção conquistasse o título. Os belgas foram eliminados pela Argentina nas quartas, mas Fellaini resolveu cortar o cabelo mesmo assim: o jogador, descendente de marroquinos, postou foto com o novo visual, ao lado de seu barbeiro. Seu colega de meio-campo na seleção Axel Witsel, que tem uma cabeleira semelhante, brincou pelo Twitter: “Só pode haver um afro”.Ex-cabeludo, Fellaini posa ao lado do cabeleireiro (Foto: reprodução/Twitter)Mensagem de amorAntes de começar a disputa de pênaltis contra a Holanda, o goleiro Romero tirou um papelzinho de dentro do calção e ficou alguns segundos lendo. Depois de ter defendido os pênaltis de Vlaar e Sneijder e garantido a Argentina na final, todos queriam saber se, no papel, havia dicas sobre os cobradores holandeses. Romero negou e fez segredo, dizendo apenas ser algo pessoal. Ontem, Liana Gercio, mulher e mãe dos dois filhos do goleiro, revelou que o papel tinha uma mensagem que ela escreveu ao amado antes da Olimpíada de Pequim, de onde Romero voltou com medalha de ouro. “Tínhamos acabado de nos conhecer e ele ia jogar o torneio olímpico. Peguei um papelzinho e escrevi uma linda mensagem desejando o melhor do mundo”, contou Ilana aos jornais da Argentina.

Multa por ausênciaA Associação de Futebol da Argentina foi multada em 300 mil francos suíços - cerca de R$ 800 mil - por jogadores da seleção não terem dado entrevistas na véspera de quatro partidas. As coletivas, em geral, reúnem o treinador e o capitão, apesar do regulamento da Fifa não determinar qual jogador deve ir - a regra é o técnico  e um jogador. O problema argentino é que seu capitão, Messi, é totalmente avesso a entrevistas. Em vez de substituí-lo, Sabella apareceu sozinho. Mas a conta ficou salgada.

A Copa dos gols bonitosDesde o começo da Copa, os telões dos estádios passavam os gols mais bonitos do Mundial da África do Sul, encabeçado por voleio de Diego Forlán, contra a Alemanha, na disputa de terceiro lugar. Nas semifinais, a Fifa começou a mostrar os gols mais bonitos da Copa do Mundo do Brasil e, mesmo antes dos quatro últimos jogos, a goleada de beleza é evidente. O golaço de James Rodríguez contra o Japão, driblando o zagueiro e tocando de cavadinha sobre o goleiro aparece em oitavo e, na opinião deste Mapa Mundi, é mais bonito que o de Forlán. Vale o mesmo para as pinturas com a marca de Lionel Messi contra a Bósnia (sétimo) e o Irã (quinto). O voo de Van Persie está em quarto, o balaço de David Luiz em terceiro, a bomba de primeira de Tim Cahill em segundo: todos golaços para ofuscar os feitos de 2010. E o primeiro lugar tinha que ser mesmo no palco do Maracanã: o colombiano James, com a matada no peito e o chute de virada, no ângulo,  contra o Uruguai.