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Acusados por envolvimento na morte de policial federal na Bahia irão a júri popular

Investigados, que estão presos preventivamente, são acusados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio contra outros 19 policiais e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 24 de abril de 2025 às 19:52

Lucas Caribé deixou a advocacia em 2012, um ano antes de ingressar na PF
O agente da PF Lucas Caribé, morto em 2023 Crédito: Reprodução

Acolhendo pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal na Bahia decidiu que o Tribunal do Júri vai julgar dois acusados pelo envolvimento no ataque armado que resultou na morte do agente de Polícia Federal Lucas Caribé de Monteiro de Almeida, no bairro de Valéria, em Salvador. O ataque ocorreu durante a Operação Fauda, realizada em setembro de 2023.

Na denúncia do MPF, os investigados foram acusados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio contra outros 19 agentes policiais e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A denúncia aponta que os réus, integrantes de uma facção criminosa atuante na Bahia, participaram de um ataque coordenado contra os agentes públicos, com o objetivo de retomar o controle territorial de uma área dominada por grupo rival. Os envolvidos estavam fortemente armados com fuzis e pistolas, e a emboscada resultou na morte do policial e em ferimentos graves em outros membros das forças de segurança.

A investigação identificou que o ataque foi orquestrado por lideranças da facção, de dentro de unidade prisional, com ordens transmitidas por videochamadas. Um dos envolvidos confessou a participação no crime, relatando o uso de armamento pesado e a atuação de dezenas de comparsas.

De acordo com a decisão, o crime foi confirmado por laudos periciais, exames necroscópicos, registros audiovisuais e depoimentos colhidos na investigação. Além disso, reconheceu-se como agravantes o motivo torpe do crime, a dificuldade de defesa para a vítima, o emprego de arma de fogo de uso restrito e o fato de a vítima ser um agente público no exercício da função.

Os acusados seguem presos preventivamente até o julgamento pelo Tribunal do Júri.