Bahia confirma 15 novos casos de Febre Oropouche e atinge 95 infectados

Igrapiúna, no sul do estado, entrou para a lista de municípios com casos da doença

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Publicado em 18 de abril de 2024 às 20:18

Febre oropouche
Febre oropouche Crédito: Freepik

A Bahia atingiu 95 casos confirmados de Febre Oropouche. A confirmação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) foi registrada na última terça-feira (16) pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Igrapiúna, no sul do estado, entrou para a lista de municípios com casos da doença.

Os novos casos foram registrados nas cidades de Gandu (8), Mutuípe (2), Jaguaripe (1), Santo Antônio de Jesus (1) e Igrapiúna (3). 

Até o momento, os casos confirmados estão concentrados nas regiões sul e leste. Os municípios com casos confirmados em todo o estado foram: Amargosa (3), Camamu (1), Gandu (11), Ibirapitanga (1), Ituberá (1), Jaguaripe (2), Laje (14), Maragogipe (1), Mutuípe (4), Piraí do Norte (1), Presidente Tancredo Neves (9), Salvador (2), Santo Antônio de Jesus (5), Taperoá (4), Teolandia (23), Valença (10) e Igrapiúna (3).

Técnicos da Vigilância Epidemiológica do Estado estão fazendo a captura do vetor, o mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, para identificar se os animais estão infectados.

Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela ainda destaca que ao aparecer qualquer sintoma, a pessoa deve buscar uma unidade de saúde.

“Por ser causada por um arbovírus, a Febre Oropouche tem sintomas muito parecidos com os da dengue como febre, dor no corpo e dores nas articulações”, explica a Diretora. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.