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Caravana de Direitos Humanos traz reflexão sobre liberdade e democracia na FLICA 2025

Projeto ocupou a Festa Literária de Cachoeira com exposição, oficinas e contação de histórias sobre 'Memória, Verdade e Justiça'

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 27 de outubro de 2025 às 16:51

Caravana dos Direitos Humanos na FLICA
Caravana dos Direitos Humanos na FLICA Crédito: Divulgação

A Caravana de Direitos Humanos marcou a Festa Literária de Cachoeira — FLICA 2025, com uma intervenção no espaço Bahia Presente. Entre os dias 23 e 25 de outubro, o projeto itinerante da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos ocupou a Fundação Hansen com uma agenda de atividades voltadas à defesa da Memória, Verdade e Justiça.

Em parceria com a Fundação Pedro Calmon (Secult), a Caravana apresentou a exposição “Para que não se esqueça… Para que nunca mais aconteça…” como parte das ações formativas durante a FLICA. Com curadoria de Walter Silva, a exposição apresentou uma linha do tempo histórica sobre o regime militar no Brasil, os crimes cometidos contra a democracia e as lutas que marcaram a resistência ao regime.

Caravana de Direitos Humanos na FLICA por Divulgação

A exposição atraiu a atenção do público que circulava pela Fundação Hansen, incluindo estudantes, professores, ativistas, moradores e turistas. Dentre eles, um personagem da luta política por resistência na Bahia daquele período. Luís Antônio Costa Araújo foi líder estudantil durante a ditadura.

Ao entrar em contato com algumas das imagens presentes, o ativista lembrou de episódios emblemáticos de sua trajetória e reconheceu colegas de luta. “Eu acho genial a iniciativa de considerar a memória política das lutas democráticas, principalmente dentro de uma festa literária. É a nossa história traduzida como literatura viva”, afirmou.

Já a professora Conceição Lopes, coordenadora do Colégio Estadual Albérico Gomes Santana, de Cabaceiras do Paraguaçu, falou da importância da exposição dentro da programação da FLICA. “A gente vive uma fase de desinformação, de fake news, e as pessoas precisam entender o processo da ditadura militar, para não permitir que a gente retroceda”, defendeu. “Cultura, memória e direitos humanos estão sempre conectados. Eu acho que se a gente memoriza o que aconteceu na nossa história, a gente garante os direitos humanos”, concluiu.

Para além das portas da Fundação, o núcleo de Comunicação da Caravana foi às ruas de Cachoeira ouvir as pessoas sobre o que achavam do período da Ditadura Militar. Entre as pessoas entrevistadas foi unanimidade a associação do período da ditadura militar ao medo e à violência, além da opressão a identidades de raça, gênero e sexualidades.

Tradição oral e oficinas

A Caravana na Flica contou ainda com uma atividade de contação de histórias, seguida de oficina de pintura. Através de contos de tradição oral, o Núcleo de Ações Formativas da Caravana propôs a construção de uma árvore da memória.

Na dinâmica, as participantes puderam expressar em pinturas de aquarela como suas memórias pessoais são atravessadas pela memória coletiva.

Tags:

Flica Exposição