SAÚDE

Clínica realiza mutirão gratuito para tratamento de dor lombar

Os interessados podem se inscrever através da internet

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Publicado em 2 de maio de 2024 às 10:36

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Imagem representativa Crédito: Shutterstock

Com intuito de facilitar o diagnóstico precoce e o tratamento da Espondilite Anquilosante, doença autoimune, sem cura e pouco conhecida, que afeta principalmente a coluna vertebral, a Clínica IBIS, em parceria com a Faculdade ZARNS de Medicina, realiza na sexta-feira (10), a partir das 8h, o ‘Mutirão de Dor Lombar’ em combate à doença. Os interessados podem se inscrever através da internet.

De acordo com o reumatologista da IBIS, Rafael Carvalho, os sintomas dessa condição inflamatória crônica, geralmente tem um começo insidioso de dor lombar, que gera rigidez matinal e limitação para as atividades do dia a dia. “Também pode haver dor em outros membros, com destaque para o pé, na região do calcanhar e tendão de aquiles”, afirma o médico.

O diagnóstico da espondilite anquilosante pode ser desafiador e muitas vezes requer uma combinação de histórico clínico e familiar, exames físicos e de imagens, como radiografias e ressonância magnética, e testes laboratoriais. O especialista ainda chama atenção para outras enfermidades de fundo autoimune que podem acompanhar a EA, como a psoríase e DIIs - doenças inflamatórias intestinais. “É preciso estar atento aos sinais”, alerta.

Tratamento e qualidade de vida

As opções de tratamentos disponíveis incluem terapias biológicas, ou seja, medicamentos feitos utilizando o que há de mais avançado em biotecnologia e que agem especificamente nas substâncias responsáveis pela inflamação. Contudo, a efetividade do tratamento está diretamente relacionada ao tempo de acometimento pela doença.

“A descoberta precoce é capaz de restabelecer a mobilidade, evitar a progressão e garantir uma ótima qualidade de vida aos pacientes”, afirma Rafael, sinalizando ainda, que, uma vez avançada a EA leva a redução do movimento da coluna vertebral, desde a região lombar, podendo afetar até a cervical. Com isso, o indivíduo pode ter um grande impacto nas atividades do dia-a-dia, apresentando uma extrema dificuldade para executar tarefas simples, como pegar um objeto no chão ou entrar e sair de um carro, por exemplo.