Conheça outros projetos baianos que disputarão torneio nacional

Competições serão realizadas entre os dias 28 de fevereiro e 02 de março

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  • Gilberto Barbosa

Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 06:00

Sete projetos baianos vão participar de torneios nacionais em Brasília
Sete projetos baianos vão participar de torneios nacionais em Brasília Crédito: Marina Silva/CORREIO

Sete projetos baianos vão participar de torneios nacionais em Brasília. Os eventos são organizados pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e serão realizados durante o Festival Sesi de Educação, previsto para os dias 28 de fevereiro até 02 de março. As melhores equipes brasileiras disputarão a etapa mundial em Houston, nos Estados Unidos. Confira alguns deles abaixo:

O primeiro projeto é realizado pela equipe Robolife, formada por oito estudantes da Escola Sesi de Candeias. A equipe  participará da etapa nacional da First Lego League Challenge (FLL). Para esse ano, eles criaram o “Futlife”, um sistema que insere narrações em um jogo de futebol de botão. A equipe ficou em terceiro lugar na etapa regional.

“Eles precisavam escolher o hobby de alguma pessoa da equipe e escolheram o futebol de botão. Na nossa escola, apenas 2% dos estudantes efetivamente jogam. Então, nós pensamos em como aumentar o engajamento das pessoas para participarem do futebol de botão”, explicou o professor orientador do time, Clóvis Campagnolo.

Para o projeto, os estudantes inseriram dois sensores nas extremidades da mesa. Quando o jogador inicia a sua rodada, ele deve passar um cartão sobre o sensor que ativa as narrações para o seu time. São mais de 50 narrações diferentes e os áudios duram entre 3 e 10 segundos.

“A nossa mesa de futebol de botão é composta por dois sensores. Um sensor de cor, que fica nos dois lados da mesa. O sensor identifica o crachá do jogador que vai jogar e inicia a narração de um ataque. A mesa também tem um sensor ultrassônico que fica sobre o gol e detecta o movimento da bola. Então quando a bola entra no gol, automaticamente sai a narração de um gol”, conta a estudante Júlia Almeida, 14 anos.

No campeonato First Tech Challenger (FTC), participam os estudantes da equipe XMachine, que construíram um robô que precisa realizar missões numa arena de 3 x 3 metros. “Esse robô precisa pegar pixels que ficam acumulados numa parte da arena e levar para um outro local. São dois minutos e meio. Nos primeiros 30 segundos, o robô deve funcionar de forma autônoma. Depois, dois pilotos controlam o robô e a garra que pega os materiais. Os pixels têm cores diferentes e a depender de como são montados, a pontuação pode aumentar”, conta o aluno Rodrigo Marcelino, 17 anos.

Outra equipe baiana é Seven Speed, que participa da categoria F1 Schools, que consiste em criar uma escuderia da categoria mais nobre do automobilismo nos moldes de uma startup. “A gente tem que elaborar um plano de marketing, um carro para engenharia, gerir finanças e captar patrocínio”, explicou a estudante Catarina Leite, 18 anos. O projeto é promulgado pela Fórmula 1 em escolas pelo mundo.

A Seven Speed foi criada 2019 e já conquistou dois títulos nacionais. Para a competição, a equipe montou um carro de F1 em miniatura. Os carros devem percorrer um traçado de 20 metros no menor tempo. “Para esse ano, tem um regulamento novo no qual o carro deverá ter o halo [equipamento de proteção dos pilotos]. Ele está ficando cada vez mais parecido com o carro de Fórmula 1”, finalizou.