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Corpo de médico baiano morto no Rio de Janeiro é velado em Ipiaú

Aeronave pousou no aeroporto de Ipiaú, por volta das 16h, e foi acompanhada por familiares, amigos e até pacientes

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  • Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2023 às 22:57

O médico Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, foi assassinado em um quiosque da Barra da Tijuca
O médico Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, foi assassinado em um quiosque da Barra da Tijuca Crédito: Reprodução/TV Bahia

O corpo do médico baiano Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, morto em um ataque a tiros em um quiosque no Rio de Janeiro, já está sendo velando pela família na cidade de Ipiaú, no sul do estado.

O corpo chegou em um voo fretado pelo Governo do Estado, segundo a TV Bahia. A aeronave pousou no aeroporto de Ipiaú, por volta das 16h, e foi acompanhada por familiares, amigos e até pacientes do médico.

O corpo de Perseu foi levado para o Salão da Maçonaria, que fica no centro da cidade, onde foi velado em um cerimônia íntima. Por volta das 19h, o velório foi aberto ao público em geral. O governador Jerônimo Rodrigues esteve no local para prestar solidariedade à familia do médico.

O corpo de Perseu será sepultado neste sábado (7), às 9h30, no cemitério Jardim da Saudade, em Ipiaú.

Quem era Perseu

O médico Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, foi assassinado em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), dois dias depois após comemorar seu aniversário. Ele estava na cidade para participar de um congresso de ortopedia.

Perseu nasceu em Ipiaú, a 353 km de Salvador, mas se formou em medicina no ano de 2017, pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), em Salvador. Ele era casado e pai de dois filhos.

Ele se especializou em cirurgia de pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, em 2021.

Torcedor do Bahia e amante da ortopedia, Perseu já havia trabalhado no Hospital Cardio Pulmonar, em Salvador, e de outras unidades de saúde no interior da Bahia.

O médico estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional na área de Ortopedia e Traumatologia, sua especialidade. Ele estava hospedado, junto com os outros colegas mortos no mesmo local, no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, que irá sediar a partir desta quinta-feira o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

Perseu estava trabalhando atualmente em uma clínica ortopédica em Ipiaú, onde também permaneceu morando com a família. No Instagram, a prefeitura da cidade emitiu uma nota de pesar lamentando a morte do profissional.

"O Dr. Perseu dedicou os últimos 5 meses de sua vida ao Hospital Geral de Ipiaú, onde atendia com dedicação e comprometimento os cidadãos de Ipiaú e da região. Neste momento de luto, expressamos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e colegas".

Outra unidade de saúde que Perseu trabalhou, o Hospital Geral Prado Valadares, localizado em Jequié, a 365 km de Salvador, também emitiu uma nota de pesar.

"Por sua dedicação e pelos excelentes serviços prestados a nossa Unidade de Saúde, expressamos nossas sinceras condolências à família. Desejamos força e fé, para trilhar os dias difíceis que a dor de sua precoce partida trará!".

O assassinato aconteceu às 0h59, em um quiosque que fica em frente ao hotel que eles estavam hospedados. Ao todo, ao menos 20 disparos ocorreram no local. Perseu, Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato, e Daniel Sonnewend Proença não tiveram os pertences levados.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que as mortes foram encomendadas, já que os suspeitos chegaram atirando e sabiam quais vítimas iriam receber os disparos.

Perseu teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que mora próximo ao local do crime Crédito: Reprodução

Confundido com miliciano

Uma das possibilidades investigadas pela polícia para a execução dos médicos no Rio de Janeiro é a semelhança física entre o baiano Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26. Segundo o jornal O Globo, Perseu tem peso, altura, cabelo e barba parecidos com Taillon, que costumava frequentar o local onde ocorreu o crime.

Taillon de Alcântara Pereira Barbosa é apontado pelo Ministério Público do Rio como integrante de uma quadrilha que atua em regiões da Zona Oeste da cidade. Em dezembro de 2020, ele teve a prisão preventiva decretada pelo crime de organização criminosa.

O miliciano mora na Avenida Lúcio Costa, na mesma avenida onde os médicos foram assassinados. Seu apartamento fica a 750 metros do quiosque onde aconteceu o crime.