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Covid ou gripe? Como diferenciar doenças pós-Carnaval

Especialistas explicam diferenças entre doenças

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 8 de março de 2025 às 05:00

Máscaras ajudam a proteger de doenças
Máscaras ajudam a proteger de doenças Crédito: Shutterstock

É cientificamente comprovado que aglomerações facilitam as transmissões de vírus respiratórios, conforme aponta o boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os médicos, aliás, alertam que pessoas com sintomas gripais, como coriza, tosse ou febre, devem evitar o Carnaval e procurar ajuda médica. No entanto, apesar das recomendações, o fato é que diversos foliões ficam 'derrubados' após a folia.

Apesar do fim da emergência sanitária de covid-19, o número de casos da doença chamou atenção nos últimos dias. O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (Sesab) apontou cerca de 3 mil casos no último dia 26, às vésperas do Carnaval, uma redução de 75% se comparqado ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 11,6 mil notificações. Os sintomas de covid-19, gripe e resfriado são similares e, por isso, é importante diferenciá-las.

"As doenças mais comuns (no pós-Carnaval) são as infecções, são chamadas viroses, as infecções de vias aéreas superiores causadas por covid, que nós temos ainda, a influenza também e outros vírus", aponta o médico infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos.

Os sintomas, segundo Claudilson Bastos, são sintomas respiratórios. Os mais comuns são: dor de garganta, febre e coriza, podendo apresentar tosse também com a expectoração, evoluindo com complicações.

A duração dos sintomas é uma característica que pode diferenciar a covid de uma gripe. Quem aponta isso é o gestor médico de Desenvolvimento Clínico do Instituto Butantan, Érique José Peixoto de Miranda. "A influenza se caracteriza por um quadro de febre súbita e elevada, associada a tosse produtiva (com secreção ou catarro), congestão nasal e menos frequentemente por falta de ar, além de vômitos e diarreia (estes últimos, mais comuns em crianças). A duração é de uma a duas semanas", disse.

A covid, segundo Miranda, tem um curso mais "errático", com sintomas que variam a cada dia, podendo durar cerca de três semanas. "A doença começa com um quadro de febre, tosse, dor de garganta, e pode evoluir para a forma grave, com falta de ar ao fim da primeira semana de sintomas, e de forma mais frequente do que na Influenza. Outros sintomas muito e característicos da Covid-19 são a alteração de paladar e de olfato", pontuou.

De acordo com Claudilson Bastos, o tratamento ocorre a partir de protocolos. "Para covid e gripe, há medicações específicas que serão prescritas para situações específicas. Então, a gente avalia o paciente para ver se ele entra no critério de indicação do tratamento antiviral", finalizou.