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Ana Beatriz Sousa
Publicado em 2 de agosto de 2025 às 18:31
A volta da novela Por Amor ao catálogo do Globoplay Novelas (antigo Canal Viva) reacendeu a memória dos fãs e trouxe de volta à cena o nome da atriz e cantora Edyr de Castro, que interpretou a personagem Elvira na trama de 1997. Com sua presença carismática, Edyr fez história na TV e na música brasileira, e sua morte, em 2019, ainda emociona o público que acompanhou sua trajetória.>
Nascida no Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1946, Edyr de Castro se destacou tanto como atriz quanto como cantora. Em Por Amor, ela viveu Elvira, a empregada fiel da casa de Meg, interpretada por Françoise Forton. Mas sua carreira foi bem mais ampla, com participações marcantes em novelas como A Escrava Isaura (1976), Roque Santeiro (1985), Anos Rebeldes (1992), Chiquinha Gonzaga (1999), Cabocla (2004), Sinhá Moça (2006) e Sete Pecados (2007).>
Além da atuação, Edyr brilhou como uma das vozes do icônico grupo musical As Frenéticas, criado por Nelson Motta em 1976. Originalmente formado para entreter o público da badalada boate The Frenetic Dancing Days Discothèque, o grupo se tornou um fenômeno nacional. Ao lado de Leiloca Neves, Dhu Moraes, Lidoka Martuscelli, Regina Chaves e Sandra Pêra, Edyr conquistou o país com hits como Dancing Days, Caia na Gandaia e Perigosa, canções que marcaram a era disco no Brasil.>
Edyr faleceu em janeiro de 2019, aos 72 anos, após uma longa batalha contra o Alzheimer, deixando um legado artístico que segue vivo na memória dos fãs da TV e da música.>
Atriz e cantora, Edyr de Castro
A reprise da novela também reacendeu o carinho do público pela atuação conjunta de mãe e filha na vida real e na ficção: Regina Duarte e Gabriela Duarte interpretaram Helena e Eduarda, mãe e filha com uma relação intensa e cheia de reviravoltas emocionais.>
Durante participação no podcast Novelão, Gabriela relembrou os bastidores da novela e refletiu sobre a experiência de dividir o set com a mãe: "A gente sempre acreditou na força dessa relação. Na cumplicidade, no quanto a gente se conhecia, mãe e filha.">
Ela ainda destacou o apoio mútuo e os desafios de trabalhar lado a lado com alguém tão próximo: "Era muito intenso. A gente acordava às 4h30 da manhã para gravar nas externas em Veneza e só parava à noite. Teve momentos em que a gente queria se matar, era muita convivência.">