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Deputado empurra colega durante sessão na Alba após discussão generalizada

Confusão começou após Olívia Santana (PCdoB) criticar PL 1904, que iguala o aborto após 22 semanas de gestação a um homicídio simples

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 18 de junho de 2024 às 16:46

Marcelino Galo (PT) empurrou Diego Castro (PL) durante discussão calorosa
Marcelino Galo (PT) empurrou Diego Castro (PL) durante discussão calorosa Crédito: Reprodução/TV ALBA

Uma discussão generalizada entre deputados baianos marcou a sessão da Assembleia Legislativa (Alba) na tarde desta terça-feira (18). A confusão aconteceu após Olívia Santana (PCdoB) criticar o PL 1904, que iguala o aborto após 22 semanas de gestação a um homicídio simples. Diego Castro (PL) pediu para que a fala da parlamentar fosse retirada das notas taquigráficas, sob alegações de associação do bolsonarismo com o estupro. Durante a confusão, Marcelino Galo (PT) empurrou o colega bolsonarista.

No seu discurso na tribuna, Olívia leu manchetes de jornais sobre casos de violência contra mulheres noticiadas nesta semana. "Não vejo deputados bolsonaristas, que ficam dando indiretas para mim, subir na tribuna para falar desse comportamento horroroso, nefasto, patriarcal, misógino e destrutivo”, iniciou a deputada.

“[Deputados bolsonaristas] não levantam a voz contra estupradores. Usam a fé das pessoas para manipular e acumular poder político e econômico. Essas mesmas pessoas que fizeram esse PL defendem pena de morte e liberação de arma generalizada", continuou Olívia.

Em seguida, o deputado Diego Castro faz o pedido para retirar a fala da deputada das notas taquigráficas. “Eu solicito à mesa que retire das notas taquigráficas os termos indiretamente listados pela deputada, que associa o bolsonarismo, os deputados bolsonaristas, com apologia ao estupro”, disse o deputado. Após o pedido não ser acatado, a confusão foi intensificada.

Na discussão calorosa no plenário, Marcelino Galo empurrou Diego Castro. Em nota, o deputado bolsonarista afirmou que vai “estudar as medidas que serão tomadas” e prometeu acionar o Conselho de Ética da Alba. O parlamentar petista foi procurado, mas não respondeu à reportagem até a publicação da matéria.

*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva