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Dona do abrigo clandestinos para idosas recebe liberdade

Maria das Graças dos Santos Souza foi acusada de deixar idosas desidratadas e desnutridas

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 15:26

Lar de idosas foi fechado nesta terça (24)
Lar de idosas foi fechado nesta terça (24) Crédito: Wendel de Novais / CORREIO

A dona do abrigo clandestino para idosas descoberto no bairro da Liberdade, em Salvador, recebeu a liberdade provisória, em decisão da Justiça nesta quinta-feira (25). Maria das Graças dos Santos Souza foi presa em flagrante na quarta-feira (25) após suspeita de maus-tratos em seu estabelecimento.

A audiência de custódia foi realizada na manhã de hoje e decidiu pela liberdade de Maria até segunda ordem. Ela é a gestora do “Lar de Idosas Filhas de Dulce” e deixava as 16 moradoras do local desidratadas e desnutridas, segundo a investigação.

Com a descoberta, uma das pacientes foi encaminhada a uma unidade hospitalar, enquanto as outras irão para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) regulares. As que têm referência familiar retornarão às casas de seus parentes, que também serão ouvidos e podem ser responsabilizados por abandono de incapaz.

O estabelecimento de Maria não possuía documentação legal e estava sediado em um imóvel da empresa Embasa.

De acordo com o advogado criminalista Marinho Soares, ouvido pela reportagem, o único crime passível de ser respondido pela dona do abrigo é de maus-tratos a idosos, se este ficar comprovado. Para isso, o Ministério Público terá que provar que houve intenção, por parte da fundadora do lar, de maltratar as pacientes que lá viviam.

“Tudo isso é o processo que vai dizer. Tem que ver qual era a situação das idosas, porque às vezes elas podem ter chegado lá desidratadas ou abaixo do peso. São várias alternativas que precisam ser analisadas”, afirmou.