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Duas cidades baianas estão entre as 10 que mais registram roubos de celulares no Brasil

Estudo mostra que 20 municípios concentraram 40% de todos os celulares roubados e furtados no país

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 25 de julho de 2025 às 18:42

Celulares roubados são exportados para outros países, revela estudo
Celulares roubados são exportados para outros países, revela estudo Crédito: Divulgação/PCBA

A cada uma hora, oito celulares são roubados na Bahia. Somente em 2024, foram 72.133 registros de furtos e roubos de aparelhos no estado, segundo o 19ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado na quinta-feira (24). O número representa redução de 18% em relação ao ano de 2023, quando foram 87 mil registros desse tipo de crime na Bahia. 

Mesmo assim, chama a atenção o número de aparelhos roubados ou furtados nas cidades baianas. O estado possui duas cidades entre as 10 que mais registraram esse tipo de crime no país. Salvador e Lauro de Freitas aparecem na quarta e quinta posição, respectivamente, com 1.396,7 e 1.392 celulares subtraídos a cada 100 mil habitantes.

Em 2024, a polícia conseguiu recuperar 2.375 celulares em todo o estado. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) foi procurada, mas não se manifestou sobre os dados de roubos e furtos de celulares até esta publicação. 

De acordo com o estudo, que utiliza a base de dados das Secretarias Estaduais de Segurança Pública, 20 cidades brasileiras concentram 40% de todos todos os celulares roubados e furtados no país. Os crimes acontecem na maioria das vezes nas grandes metrópoles. A capital baiana, por exemplo, possui 1,2% da população nacional e concentra 3,9% dos roubos e furtos de celular. 

O município de São Paulo, por sua vez, concentra 5,6% da população brasileira e responde por 18,5% dos celulares roubados e furtados no país. Por lá, a taxa é de 19 celulares roubados por hora. Os dados nacionais apontam que as vias públicas são os principais locais onde os crimes acontecem, sendo o sábado o dia da semana com mais registros. Quase 80% dos roubos acontecem nas ruas e avenidas, enquanto os furtos se dividem entre estabelecimentos comerciais (14,6%), residências (12,8%) e transporte (11%). 

São Luís (MA) - 1º lugar por Divulgação

O estudo chama atenção para um cenário de industrialização do crime envolvendo celulares, desde a abordagem nas ruas até a exportação clandestina dos aparelhos para outros países. "Antes, porém, o primeiro passo, e talvez o mais lucrativo, é tentar esvaziar a conta bancária do proprietário e/ou roubar informações e identidades que possam ser exploradas em golpes e fraudes", pontua o Anuário. 

Depois, quando não há mais possibilidade de golpes com os aparelhos, os criminosos vendem os celulares inteiros para quadrilhas especializadas - quando é possível desbloqueá-los. Caso não consigam, a outra opção é o desmonte. "Muitos serão desmontados e suas peças comercializadas em lojinhas de rua, seja através da internet ou balcão. Quase sempre essas lojas tendem a manter os estoques pequenos, nunca com mais de uma peça do mesmo tipo", diz o documento.