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Estudantes de Lauro de Freitas criam pulseira rastreadora para pessoas idosas e neurodivergentes

O Echo-Tracker Bracelet é uma resposta empática aos desafios enfrentados por pessoas próximas às estudantes

  • D
  • Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 10:02

As alunas do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (CEEPTIC), em Lauro de Freitas, desenvolveram um rastreador, em tempo real, para localizar pessoas
As alunas do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (CEEPTIC), em Lauro de Freitas, desenvolveram um rastreador, em tempo real, para localizar pessoas Crédito: Divulgação

Foi pensando em ajudar pessoas idosas, neurodivergentes, e portadoras de doenças neurodegenerativas que as estudantes Evelyn Rodrigues da Silva, de 16 anos, e Ana Clara Cerqueira Lima Dos Santos, de 15 anos, criaram o projeto Echo-Tracker Bracelet - Pulseira Rastreadora Ecológica. As alunas do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (CEEPTIC), em Lauro de Freitas, desenvolveram um rastreador, em tempo real, para localizar pessoas ao saírem sozinhas de suas casas.  

O Echo-Tracker Bracelet é uma resposta empática aos desafios enfrentados por pessoas próximas às estudantes. “Víamos de perto a dificuldade em relação à mobilidade de algumas pessoas, como o meu tio, que possui Alzheimer, e um colega nosso de classe, que é autista. Pensando em uma melhor vivência para essas pessoas, nasceu a ideia do projeto. Nós resolvemos elaborar um eco-rastreador de fácil manuseio tanto para quem for utilizá-lo, quanto para os familiares que vão monitorá-lo em tempo real”, explicou Evelyn. 

Funcionamento da pulseira

Para utilizar a pulseira rastreadora ecológica, basta fazer o carregamento da bateria via USB tipo C e colocar no braço da pessoa a ser rastreada. O monitoramento será feito por meio do aplicativo Eco Tracker, que está sendo desenvolvido pelas estudantes, permitindo localizar a pessoa através do chip M2M, PIN e QR-code de rastreio. O aplicativo oferece a possibilidade de configurar a pulseira de acordo com as necessidades do usuário, incluindo recursos como a GeoCerca, um "limite de segurança". 

Feciba

As estudantes tiveram a oportunidade de mostrar o projeto na 11ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba), e alcançaram o primeiro lugar nas duas primeiras fases da feira. Ana Clara destaca que foi uma experiência única participar e apresentar o projeto em um evento que visa destacar o protagonismo dos estudantes. “A nossa participação foi incrível. Demos algumas entrevistas e conseguimos divulgar bastante a nossa ideia e vimos que muitas pessoas tiveram ótimas reações. Nós recebemos muitos feedbacks positivos”, conta. 

O futuro do projeto

Para o futuro, as estudantes expressaram o desejo de continuar trabalhando no projeto e aperfeiçoá-lo para o mercado. “Vamos terminar o desenvolvimento do nosso aplicativo próprio para rastreio e diminuir alguns custos de produção para conseguir fabricar mais unidades e comercializar as pulseiras”, afirmou Evelyn. 

O professor orientador, Jorge Bugary Teles Junior, expressou sua satisfação em relação ao desenvolvimento das estudantes. “É, realmente, motivador ver estas estudantes engajadas em uma proposta de iniciação científica com o objetivo de resolver problemas do cotidiano, com foco na inclusão, e que gere impacto e responsabilidade sociais”, afirma. “A ideia do projeto foi inteiramente das meninas e é muito bonito ver que criaram algo que vai ajudar muita gente”.