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Horas após anúncio, Governo do Estado suspende leilão do Colégio Odorico Tavares

Escola localizada no Corredor da Vitória está fechada desde 2019

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 29 de julho de 2025 às 14:43

Antigo Odorico Tavares dará lugar a empreendimento comercial
Colégio foi um dos mais tradicionais em Salvador Crédito: Foto: Marina Silva/CORREIO

O Governo da Bahia suspendeu o aviso de licitação do leilão do terreno onde funcionava o Colégio Odorico Tavares, uma das escolas públicas mais tradicionais da Bahia. O anúncio do edital para a venda da propriedade havia sido publicado nesta terça-feira (29). Horas depois, a edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) tornou sem efeito o aviso. 

O imóvel está localizado no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador, e teve as portas fechadas em 2019. A Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) disse, em nota, que o aviso do edital foi suspenso até que ajustes técnicos sejam realizados. A reportagem buscou a assessoria da pasta, que não informou quando o novo aviso será publicado. 

Fundado em 1994, o colégio modelo foi construído na gestão de Antônio Carlos Magalhães (ACM) e tinha capacidade para cerca de 3,6 mil alunos. A propriedade tem 5 mil metros quadrados. O aviso de edital anunciava que o período de visitação do espaço aconteceria entre quinta-feira (31) e domingo (3) de agosto. O leilão seria realizado na segunda-feira (4), em formato híbrido. 

Tradicional em Salvador, imóvel do Colégio Odorico Tavares vai a leilão por Google Streer View

O colégio, que funcionou por 25 anos, no passado já teve filas de mães para conseguir uma vaga para os filhos e chegou a 2019 com apenas 308 matriculados - menos de 9% de sua capacidade, que é de 3,6 mil alunos, segundo dados da Secretaria de Educação do Estado (SEC).

Na época, o governo alegou que vender o terreno iria possibilitar a construção de mais escolas na periferia e o ex-governador Rui Costa (PT) avaliou que a unidade era subaproveitada - devido ao número de estudantes. Professores e ex-alunos da instituição, no entanto, avaliaram que, por trás dos argumentos oficiais, houve uma manobra para forjar uma baixa procura pelo colégio. Eles acusaram o governo de sabotar o sistema de matrículas online para reduzir os números de estudantes ano a ano, cedendo à especulação imobiliária.