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Conheça a influenciadora suspeita de furtos e que saiu de shopping com bolsa na cabeça

Priscila Ruas foi flagrada nesta terça-feira (29) em uma tentativa de furto no Shopping Paseo, mas acumula denúncia de furto qualificado

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 29 de julho de 2025 às 22:34

Publicação de Priscila (Pri) Ruas no Tiktok
Publicação de Priscila (Pri) Ruas no Tiktok Crédito: Reprodução/ Redes sociais

Suspeita de tentar furtar uma calça em uma loja do Shopping Paseo, no bairro Itaigara, em Salvador, a influenciadora Priscila Ruas Pedreira, de 35 anos, conhecida como "Pri Ruas", foi presa em flagrante nesta terça-feira (29). Nas rede sociais, a influencer se apresenta como profissional da área comercial e publica conteúdos sobre moda e lifestyle. 

Em seu perfil no LinkedIn, plataforma voltada para engajamento corporativo, Priscila afirma que possui formação no bacharelado em Direito, entre os anos de 2007 e 2012, em uma universidade da capital baiana. A instituição, no entanto, foi procurada pelo CORREIO e informou que a influenciadora ingressou no curso em 2009, mas abandonou em 2015 sem concluí-lo.

Priscila (Pri) Ruas por Reprodução/Redes sociais

Ela elenca também uma formação em gestão comercial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre os anos de 2019 e 2021. Em sua biografia, ela se declara "apaixonada por tudo que faz", com experiência na liderança de equipes, gestão de vendas, prospecção e fidelização de clientes. 

No perfil do Instagram, Pri Ruas acumulava cerca de 13 mil seguidores, porém, a conta foi apagada após repercussão da prisão da influenciadora. Já no Tiktok, a influencer possui 11,8 mil seguidores e compartilha uma rotina de treinos, exibe roupas e mostra lugares luxuosos que fazem parte do seu cotidiano.

Em fevereiro deste ano, Pri foi apontada como suspeita de tentar realizar furtos em lojas de luxo do Salvador Shopping. Na ocasião, ela foi flagrada por câmeras segurando um anel de uma joalheria. O vídeo divulgado nas redes sociais mostra a mulher escolhendo um anel com o auxílio de uma vendedora. Ela coloca o item no dedo, como se estivesse testando e continua a verificar outras opções. Quando a vendedora se distrai, a mulher cruza as mãos nas costas e disfarçadamente coloca o objeto na bolsa.

Na época, a assessoria de imprensa do empreendimento disse ao CORREIO que, ao ser confrontada por seguranças do estabelecimento, a mulher pagou pelo objeto e foi liberada.

Denúncia de furto qualificado

No sistema do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), há um processo em aberto contra Priscila, com a denúncia de furto qualificado, registrada pela Delegacia de Proteção Ambiental - Praia do Forte. A pessoa que abriu o boletim de ocorrência, ao qual o CORREIO teve acesso, é uma amiga de Priscila, residente de Brasília, que estava em Praia do Forte durante os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro deste ano. As duas se conheciam desde 2021 e estavam com outras duas amigas na casa durante os festejos de fim de ano.

No dia 1º de janeiro, a amiga notou compras na fatura do cartão de crédito que não reconhecia. Uma das compras foi negada e outra foi aceita no valor de R$ 2.046,00, parcelado em cinco vezes. Ela entrou em contato com a loja e descobriu que o endereço de entrega que constava era o de Priscila.

Em seu depoimento, Pri Ruas relatou que havia se medicado no dia e que não sabia o que tinha feito. Ela disse que sofre de depressão, pânico e que toma 16 remédios por dia, sendo de cinco a oito comprimidos do medicamento Zolpidem para dormir. Ela informou a polícia que "o remédio tem como efeito 'amnésia total'". Disse ainda que tinha acesso livre às bolsas das amigas, mas que "jamais abriria a bolsa de ninguém".

"A interrogada informa que não lembra de nada do ocorrido. Que usa o Zolpidem há quatro anos, que de seis meses para cá seu pai teve um AVC, que foi afastada pelo INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] do trabalho. Que faz acompanhamento com psiquiatra e psicólogo", apontou o B.O. sobre a resposta de Pri acerca da justificativa para ter realizado as compras. Ela anexou no processo os relatórios de dois médicos psiquiatras afirmando sua condição de saúde.