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Mais da metade dos municípios baianos tiveram uma redução no número de nascimentos

O número de nascimentos caiu no estado pela quinta vez consecutiva e foi o menor em 32 anos

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 16 de maio de 2025 às 12:12

A proporção de indígenas sem certidão de nascimento é maior do que a população em geral
Mais da metade dos municípios baianos tiveram uma redução no número de nascimentos Crédito: Shutterstock

A população brasileira está encolhendo. E o que confirma isso são as Estatísticas do Registro Civil 2023, divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. Em 2023, o Brasil viu o número de nascimentos cair pelo quinto ano seguido. Na Bahia, a situação não é diferente: 170.532 pessoas nasceram e foram registradas em 2023. Houve uma queda de 1,8% em relação ao ano anterior. O número de nascimentos caiu no estado pela quinta vez consecutiva e foi o menor em 32 anos, desde 1991, quando 163.155 crianças haviam nascido e sido registradas. Só para se ter uma noção, de 2022 para 2023, seis em cada dez cidades do estado mostraram recuos na natalidade: 237 dos 417 municípios, ou 56,8%.

Em 2023, foram registrados 3.154 nascimentos a menos do que no ano anterior. A redução em números absolutos (-3.154) foi a 3ª maior entre os estados, abaixo apenas das registradas em São Paulo (-8.865 nascimentos) e Rio de Janeiro (-3.911). Já a taxa de recuo baiana (-1,8%) foi a 4ª mais expressiva, superada apenas pelas de Rondônia (-3,7%), Amapá (2,7%) e Rio de Janeiro (-2,2%).

Além da Bahia como um todo, o número de crianças nascidas também seguiu em queda em Salvador, mostrando o sexto recuo anual consecutivo. Em 2023, nasceram e foram registradas 25.718 pessoas na capital baiana, 4,9% a menos do que em 2022, com menos 1.319 nascimentos de um ano para o outro. O total de crianças nascidas e registradas em Salvador em 2023 bateu o recorde pela terceira vez consecutiva e foi o menor em 49 anos, desde 1974, início da série das Estatísticas do Registro Civil, quando 28.787 pessoas haviam nascido e sido registradas no mesmo ano.

Em termos absolutos, depois da capital, as maiores quedas ocorreram em Alagoinhas (menos 200 nascimentos, ou -11,0%, de 1.816 para 1.616), Lauro de Freitas (menos 173 nascimentos ou - 6,8%, de 2.536 para 2.363) e Mata de São João (menos 141 ou -21,3%, de 662 para 521 nascimentos). No outro extremo, Barreiras teve o maior aumento absoluto no total e crianças nascidas entre 2022 e 2023 (de 2.349 para 2.519, mais 170 ou +7,2%), seguida por Porto Seguro (de 2.670 para 2.836, mais 166 nascimentos ou +6,2%) e Luís Eduardo Magalhães (de 2.089 para 2.225, mais 136 nascimentos ou +6,5%). Considerando os extremos de um período maior, entre 2001 e 2023, quase 9 em cada 10 municípios da Bahia tiveram queda nos nascimentos: 374 de 417, ou 89,7%.

Entre 2022 e 2023, 22 das 27 capitais apresentaram recuos nos números de nascimentos registrados. Salvador teve a 3ª maior redução em termos absolutos (-1.139), acima apenas de São Paulo (-3.248) e Rio de Janeiro (-1.848) e a 2ª queda mais intensa em termos percentuais (-4,9%), só depois de Porto Velho/RO (-7,9%).