Mais de 40 pessoas aguardam transferência para unidades hospitalares em Feira de Santana

A UPA dos bairro Mangabeira tem apenas um leito disponível, enquanto a unidade de Queimadinha está operando acima da capacidade

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Publicado em 12 de abril de 2024 às 09:13

A SMS orientou que a população de Feira de Santana, em situação de urgência e emergência, dê prioridade na procura de outras unidades
A SMS orientou que a população de Feira de Santana, em situação de urgência e emergência, dê prioridade na procura de outras unidades Crédito: Jorge Magalhães/Prefeitura de Feira

46 pessoas aguardavam transferência para uma unidade hospitalar em Feira de Santana, nesta quinta-feira (11). Entre os casos que chamam a atenção está o de uma idosa, que sofreu com sepse pelo agravamento de infecções respiratórias e está internada há 20 dias em uma das UPAs municipais de Feira de Santana. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Do total, 17 pacientes aguardam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Queimadinha, 10 na UPA Mangabeira e 23 nas policlínicas municipais: Parque Ipê (8), São José (2), George Américo (3), Humildes (1) , Rua Nova (1) e Feira X (4).

A UPA dos bairro Mangabeira tem apenas um leito disponível, enquanto a unidade de Queimadinha está operando acima da capacidade. Segundo a SMS, a orientação é de que a população, em situação de urgência e emergência, dê prioridade na procura de outras unidades.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) diz que Feira recebe integralmente recursos do SUS e a prefeitura "deveria ofertar postos de saúde, unidades especializadas, hospitais e maternidades municipais". Afirma ainda que o governo estadual investe anualmente mais de R$ 546 milhões em serviços de saúde na cidade e que a Central de Regulação, de 1º de janeiro de 2024 até hoje, já avaliou mais de 79 mil pacientes, em solicitações feitas nos 417 municípios baianos. 

"Em média, 50% dos pacientes são regulados em até 24 horas e 80% em até 72 horas. Situações específicas, como a neurocirurgia, cujo número de especialistas é reduzido tanto na rede pública quanto na privada, o tempo de permanência pode superar as 72 horas, bem como idosos com múltiplas comorbidades", afirma a Sesab.