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Maysa Polcri
Publicado em 26 de novembro de 2025 às 18:39
Médicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento do bairro do Cabula, em Salvador, estão há pelo menos três meses sem receber salário. É o que aponta uma denúncia feita pelo sindicato que representa a categoria. A unidade é vinculada ao governo estadual e está sob gestão do Instituto de Gestão e Humanização (IGH). >
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), Yuri Serafim, realizou uma vistoria na UPA do Cabula na terça-feira (25). Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele afirma que os profissionais não são pagos há três meses. >
"Nos deparamos com uma situação crítica: a UPA lotada e os médicos com salários atrasados há três meses. Estamos convocando os colegas para nos reunirmos na próxima semana para que possamos discutir a situação e tomar as medidas cabíveis", afirma. O sindicato diz ainda que a situação é "inadmissível e desrespeitosa com quem sustenta o atendimento à população". >
A reportagem entrou em contato com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável pela gestão da unidade, e com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), mas não obteve retorno até esta publicação. O espaço segue aberto. >
Este não é o primeiro caso desse tipo noticiado pelo CORREIO. Em setembro deste ano, uma reportagem mostrou que funcionários da Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto denunciaram o atraso de pagamento dos salários de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A unidade de saúde também é estadual e administrada pelo Instituto de Gestão e Humanização>