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MP denuncia vereador de Barra da Estiva por feminicídio de grávida

Beatriz Pires da Silva desapareceu em janeiro deste ano

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2023 às 10:01

Valdinei foi preso pela morte de Beatriz, em Barra da Estiva
Valdinei foi preso pela morte de Beatriz, em Barra da Estiva Crédito: Reprodução

O vereador Valdinei da Silva Caires foi denunciado pelo Ministério Público feminicídio de Beatriz Pires da Silva, em Barra da Estiva, no Sudoeste da Bahia. Grávida, Beatriz desapareceu no dia 11 de janeiro deste ano. O corpo dela não foi encontrado, mas ele responde por feminicídio.

Valdinei foi preso no dia 21 de junho. Na denúncia do MP, o promotor de Justiça Alex Bezerra Bacellar relatou que a vítima teria desaparecido ao informar que iria encontrar o pai do seu filho no dia 13 de janeiro. A denúncia foi recebida pelo juízo de Barra da Estiva.

A acusação sustenta que a motivação do crime foi o fato de o denunciado não aceitar que a vítima divulgasse que ele era o pai da criança, “tendo em vista que o vereador gozava de grande prestígio na cidade”. Valdinei e Beatriz tinham uma relação amorosa e eram pais de uma criança. Ela estava grávida novamente dele.

Investigação policial

No início da investigação, a polícia fez buscas em uma fazenda e também no gabinete do vereador na Câmara e apreendeu o carro do sindicato e um computador, levados para perícia. Varreduras foram feitas em uma área de mata fechada, com ajuda de cães farejadores, em busca de Beatriz. O corpo não foi encontrado. A polícia não deu detalhes sobre como acredita que o crime aconteceu.

"Buscando dar robustez às investigações, diligenciamos no sentido de obter a identificação do veículo automotor, via melhoramento de imagens de circuito fechado de TV, com a ajuda da Superintendência de Inteligência e da 20ª CRPT/Brumado, colhendo novas oitivas, e pleiteamos novas medidas cautelares ao Poder Judiciário, como interceptação telefônica e telemática, com o apoio incondicional do Laboratório de Tecnologia e Inteligência Cibernética (Cyberlab) da Polícia Civil", diz o delegado Arilano Botelho, coordenador da 20ª Coorpin.

Beatriz deixou um filho de 2 anos, que hoje vive com a avó.

Valdinei nega as acusações e diz que não há provas contundentes contra ele. Afirma ainda que todos são sujeitos a serem alvos de investigação, mas confia em provar sua inocência.