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Perla Ribeiro
Publicado em 20 de novembro de 2024 às 10:25
Uma mulher de 29 anos foi presa, em Feira de Santana, após jogar ácido em pessoas que estavam em um salão de beleza, deixando cinco delas feridas. De acordo com informações da Polícia Civil, as vítimas foram socorridas e levadas para atendimento médico. O estabelecimento comercial onde ocorreu o ataque está localizado na Galeria Maria Luiza, no centro da cidade. A autora do ataque também sofreu queimaduras ao entrar em contato com a substância e foi levada para atendimento médico. A polícia não informou o que motivou o crime.
Em nota, a Polícia Militar informou que a 64ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada, no final da tarde de terça-feira (19), após denúncia de que uma mulher teria atirado um líquido corrosivo contra um grupo de pessoas. "Chegando ao local, os policiais identificaram a suspeita, que foi imediatamente detida. As vítimas, entre elas uma pessoa que corre o risco de perder a visão em decorrência dos ferimentos, foram socorridas para uma unidade de saúde. A mulher, com quem também foi encontrada uma faca, foi conduzida para a delegacia responsável pelo registro da ocorrência", diz a nota.
Já a Polícia Civil informou que a Central de Flagrantes de Feira de Santana realizou, nessa terça-feira (19), um auto de prisão em flagrante contra a mulher, que é acusada de lesão corporal grave. De acordo com a ocorrência, a suspeita esteve em um estabelecimento comercial na Galeria Maria Luiza, no centro da cidade, e jogou uma substância química ácida em pessoas no local, ferindo cinco delas. A suspeita passou pelos exames legais e está à disposição da Justiça.
Tapa no rosto
Durante a abordagem, um dos policiais foi flagrado dando um tapa no rosto da suspeita. A cena foi registrada em um vídeo que circula nas redes sociais. A Polícia Militar revelou, em nota, que "o Comando de Policiamento da Região Leste (CPR-L) já determinou a apuração das circunstâncias que envolvem a abordagem registrada em vídeo".
A instituição também reforçou que "todos os seus integrantes são treinados para atuar com profissionalismo e respeito aos direitos fundamentais, e eventuais condutas que não estejam alinhadas a esses princípios são apuradas".