'O governo de Jerônimo está fadado ao insucesso', diz deputado

Robinho disse que a Bahia “precisa de resultados positivos”, mas o governador só tem feito "política" e "propaganda"

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Publicado em 25 de março de 2024 às 20:17

 Sandra Travassos/ALBA
Deputado estadual Robinho Crédito: Sandra Travassos/ALBA

Líder do União Brasil na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Robinho criticou, nesta segunda-feira (25), o governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Na avaliação dele, a Bahia “precisa de resultados positivos”, mas o governador só tem feito “política” e "propaganda".

“Jerônimo ainda não sentou na cadeira (de governador). Jerônimo está no momento de agradecimentos. Ele não sentou. Ele não governa. O governo da Bahia é dividido entre (senador Jaques) Wagner, (ministro da Casa Civil) Rui Costa, (senador) Otto (Alencar) e (ex-ministro) Geddel Vieira Lima. O governador Jerônimo é quem tem a menor parte do governo. Não é um governo que tem um comando, ele é dividido por várias pessoas, que comandam o governo da Bahia. É um governo que tem os maiores índices de violência do Brasil. Um dos maiores índices de analfabetismo, desemprego. Então, é um governo fadado ao insucesso”, disse o parlamentar, em entrevista à rádio BandNews FM.

Os dados do Monitor da Violência, do G1, apontaram que a Bahia é, pela quinta vez, o estado com o maior índice de violência do País. Em média, a Bahia registrou 404 assassinatos por mês em 2023, além de contabilizar 4.722 homicídios dolosos (quando há intenção de matar), 63 casos de latrocínio (roubo seguido de morte) e 63 casos de lesões corporais seguidas de morte.

De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2023, a Bahia tem 1,2 milhão de analfabetos, com 15 anos ou mais. A maioria é homem, aproximadamente 620 mil. Em relação ao desemprego, são 12 milhões de baianos desocupados, segundo o instituto.

“O governo tem feito só política e o povo precisa de outras coisas. O governo tem feito muita propaganda. Um governo de 18 anos que ainda não disse para que veio. A Bahia precisa de resultado. Não precisa de politicagem”, acrescentou Robinho.