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Polícia técnica ganha reforma e novo concurso público pode acontecer

Reforma do setor de Anatomia Patológica do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues aprimora investigações sobre causas de morte e amplia a estrutura do Departamento de Polícia Técnica, que prevê novo concurso para peritos

  • Foto do(a) author(a) Moyses Suzart
  • Moyses Suzart

Publicado em 3 de novembro de 2025 às 19:23

Reforma da Coordenação de Anatomia Patológica do IML
Reforma da Coordenação de Anatomia Patológica do IML Crédito: Divulgação / SSP e DPT

Foi causas naturais ou foi morte violenta? Foi envenenado ou teve uma intoxicação acidental? Estas e outras perguntas são desvendadas pelo departamento de Anatomia Patológica do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), que teve seu setor totalmente reformado e modernizado, entregue nesta segunda-feira (03). Ele passa a oferecer melhores condições de trabalho aos peritos e mais precisão na elucidação de crimes em todo o estado.

Com investimento de R$ 572 mil, o novo laboratório representa um reforço direto nas investigações criminais e nas análises que ajudam a determinar as causas de morte deste setor de inteligência e ciência do Departamento de Polícia Técnica. É lá que tecidos e órgãos são examinados de forma minuciosa, em procedimentos que combinam observação macroscópica e microscópica, em busca de sinais de traumas, doenças, infecções ou tumores. O objetivo é identificar se uma morte foi natural ou violenta. Em poucas palavras, é o nosso CSI.

“A patologia forense é uma das áreas mais importantes do trabalho pericial, porque é nela que se desvenda o motivo exato da morte”, explica Juliana Ribeiro de Freitas, coordenadora da unidade. O setor também tem papel decisivo em casos delicados, como necropsias fetais e infantis, investigações de erro médico e situações de violência contra a mulher.

A Patologia Forense é, em muitos casos, o ponto de virada de uma investigação. É a partir dos resultados das análises feitas ali que se confirmam envenenamentos, infecções ou lesões internas, fundamentais para desvendar crimes ou afastar suspeitas.

“Qualquer crime ou situação que ocorra precisa de prova. A investigação só avança quando há a identificação da prova material, e esse é o trabalho do perito. O estudo da necropsia, embora pouco conhecido pela população, é essencial. Sabemos que o processo é doloroso para as famílias, por isso buscamos dar celeridade sem perder a qualidade da perícia. Nosso objetivo é oferecer uma resposta: por que o familiar faleceu? Se foi uma causa natural ou violenta. E, no caso de uma morte natural, identificar qual doença estava envolvida”, completa Juliana.

O diretor-geral da Polícia Técnica, Osvaldo Silva, destacou que a requalificação faz parte do processo de modernização da instituição, que recentemente recebeu novos peritos. “Esta é mais uma etapa do nosso processo de modernização, com a chegada dos novos peritos, o laboratório recebeu mais um médico patologista, reforçando seu quadro técnico e agora entregamos um ambiente totalmente requalificado”, afirmou.

Hoje serão divulgadas novas reformas no complexo do DPT, principalmente no Nina Rodrigues, além de novas sedes. Há, ainda, previsão de um novo concurso público deve ser anunciado em 2026, ainda sem data definida.

Reforma da Coordenação de Anatomia Patológica do IML por Divulgação / SSP e DPT

Tags:

Polícia