Presidente do Solidariedade deixa partido e se filia ao PSDB para apoiar Bruno Reis

Adriano Meireles disse que, além dele, mais 25 quadros deixaram o Solidariedade a fim de migrar para partidos da base aliada do prefeito de Salvador

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  • Rodrigo Daniel Silva

Publicado em 1 de abril de 2024 às 20:26

Adriano Meireles (esquerda), Bruno Reis (centro), Carlos Muniz (direita)
Adriano Meireles (esquerda), Bruno Reis (centro), Carlos Muniz (direita) Crédito: Divulgação

O presidente do Solidariedade de Salvador, Adriano Meireles, deixou o partido para se filiar ao PSDB, nesta segunda-feira (1º), e apoiar o prefeito de Salvador e pré-candidato à reeleição Bruno Reis (União Brasil).

Ao CORREIO, Adriano Meireles disse que, além dele, mais 25 quadros deixaram o Solidariedade a fim de migrar para partidos da base aliada de Bruno Reis, como PDT e Republicanos. Ele era contra o Solidariedade apoiar o vice-governador da Bahia e pré-candidato do MDB, Geraldo Júnior, e chegou a sugerir que sua sigla lançasse um nome próprio para disputar o Palácio Thomé de Souza neste ano.

“Não tem mais nada lá (no Solidariedade de Salvador).Na verdade, os olhares (da sigla) não estavam voltados para Salvador. Eu fiz o trabalho e não foi valorizado. Eu não queria ir com Geraldo, o presidente (do Solidariedade Bahia, Luciano Araújo) queria porque queria. Eu queria candidatura própria, e ele monocraticamente tomou a decisão de ir com Geraldo”, declarou Adriano Meireles.

O agora ex-presidente do Solidariedade disse que se filiou ao PSDB por causa da relação com o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB).

“Tenho uma relação desde 2004 com Muniz. Ele precisava de uma pessoa na construção do partido. Eu estou indo para ser não só candidato, mas auxiliar na chapa de deputado federal e estadual. Estou indo para um projeto”, frisou.