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Maysa Polcri
Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 14:49
O que começou com um momento de descontração no final de semana terminou em tragédia no último domingo (8), em Salvador. O empresário Carlos Antônio Batista Santos, de 41 anos, pilotava o jet ski que bateu em um barco de pesca na praia da Ribeira, durante a noite. Uma mulher, que também estava na moto aquática, se feriu e foi socorrida. >
Carlos Antônio, conhecido como Cacau, era dono da empresa Bahia Escunas, que tem sede no bairro do Comércio. O empresário tinha autorização para pilotar a embarcação, segundo informou a Capitania dos Portos ao CORREIO. Nas redes sociais, a empresa, que acumula mais de 26 mil seguidores, lamentou a morte do fundador.>
Acidente na Praia da Ribeira
"Sua dedicação, seu amor pelo mar e seu compromisso com cada cliente fizeram desta empresa muito mais que um negócio: ele construiu uma família", afirma a empresa, que realiza passeios pela Baía de Todos-os-Santos. >
"Seu legado permanecerá vivo em cada sorriso que chega para embarcar, em cada passeio realizado e em cada pessoa que ele tocou com sua alegria. Neste momento de dor, nos solidarizamos com a família, amigos e todos que tiveram o privilégio de conviver com ele", acrescenta a Bahia Escunas. >
O sepultamento de Carlos Antônio acontecerá na cidade de Valença, no baixo sul do estado, onde o empresário nasceu, segundo informações do g1. Cacau deixa uma filha, ainda de acordo com o portal. >
A colisão entre o jet ski que Cacau pilotava e o barco de pesca ocorreu na Praia da Ribeira, em Salvador, na noite de domingo (7). A orla estava movimentada no momento do acidente, que foi presenciado por banhistas. >
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar atendimento às vítimas. A mulher teve ferimentos leves e foi encaminhada para uma unidade de saúde. Não houve registro de feridos na embarcação envolvida no acidente.
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O caso foi registrado na 3ª Delegacia Territorial do Bonfim, que agora investiga as circunstâncias do ocorrido para esclarecer suas causas. A Marinha do Brasil informou, através da Capitania dos Portos, que instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar o acidente. >
"De acordo com as Normas da Autoridade Marítima para Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (NORMAM-302), durante a fase de instrução do IAFN serão colhidas, pelo encarregado do inquérito, as provas testemunhal, pericial e documental, com o objetivo de identificar a causa determinante e o(s) responsável(is) pelo evento", afirma. O último acidente desse tipo, com vítima fatal, foi registrado pela Capitania em 2016, no Rio Paraguaçu.>