Salvador e Opas assinam cooperação técnica para enfrentamento de emergências em saúde pública

O Termo de Ajuste foi assinado nesta segunda-feira (5), em Brasília

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Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 21:36

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador e a Opas assinaram um termo de ajuste para implantação de serviços frente às emergências de saúde pública
A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador e a Opas assinaram um termo de ajuste para implantação de serviços frente às emergências de saúde pública Crédito: Karina Zambrana/Opas

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) assinaram um termo de ajuste nesta segunda-feira (5), em Brasília, para a implantação de serviços para atuação frente às emergências de saúde pública na capital baiana. A parceria firmada se inicia com simulados de mesa para prevenção e controle de surtos por doenças urbanas, como a dengue, zika e chikungunya, e também o vírus do Covid, que ainda circula entre a população.

A vice-prefeita e secretária da saúde de Salvador (SMS), Ana Paula Matos, detalhou os fatores que motivaram a parceria com a Opas.

“Quando a gente fala de saúde pública em uma cidade como Salvador, de quase 3 milhões de habitantes e desigualdade social histórica, temos dois desafios: permitir acesso amplo e irrestrito às políticas públicas e fazer isso de forma acolhedora e efetiva. Estamos lidando com surtos de arboviroses pelo país, além de um pós-pandemia com uma demanda enorme da atenção especializada. Por isso temos que pensar na estruturação da rede e atuar também no emergencial. Buscamos na Opas e no apoio técnico do Ministério da Saúde esse caminho, de entender o que está sendo feito de melhor no mundo para ofertamos àqueles que precisam do SUS”, afirmou.

As ações que são fruto da cooperação estão alinhadas com o Ministério da Saúde no momento em que o órgão implanta o Centro de Operações de Emergências (COE Arboviroses). “Esse cenário demanda o emprego imediato de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, de danos e agravos decorrentes principalmente da mudança do perfil epidemiológico do território. É fundamental a integração entre diversos entes, atores, setores público e privado, e organizações de saúde”, explicou a vice-prefeita e secretária da SMS.