'Se fosse socorrido, meu avô teria sido salvo', lamenta neta de mergulhador morto

O enterro será realizado nesta quarta-feira (3), às 14h, no cemitério Campo Santo

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Publicado em 3 de abril de 2024 às 12:48

Erivan José Pedroso
Erivan José Pedroso Crédito: Reprodução

Familiares e amigos do mergulhador Erivan José Pedroso, 61 anos, que foi encontrado morto na terça-feira (2) na Praia do Farol da Barra, clamam por justiça. Erivan teria sido atropelado por uma lancha enquanto mergulhava, segundo testemunhas. O enterro será realizado nesta quarta-feira (3), às 14h, no cemitério Campo Santo.

Segundo atestam mergulhadores que estavam no local, a vítima estava com ferimentos de hélice "que só poderiam ser causados por uma embarcação". As lesões foram confirmadas por policiais militares da 11º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) no local, que atestaram a existência de cortes na cabeça da vítima.

Bastante abalada, a irmã de Erivan, Zelina Brandão, conta que o suposto atropelamento foi na superfície, porque, caso ele estivesse em alto mar, a hélice não o atingiria. "Só queria que achassem o culpado por tirar a vida do meu irmão de maneira tão precoce", desabafou.

A neta do mergulhador, Nicole Brandão, 21 anos, contou que o avô mergulhava há mais de 40 anos e chegou a trabalhar como salva-vidas, por cerca de sete anos. Além disso, ele estava com todos os equipamentos de sinalização. "Se ele tivesse sido socorrido, poderia ser salvo. Mas quem fez isso vai pagar porque a gente vai correr atrás", disse Nicole.

Ainda de acordo com a neta de Erivan, a perícia confirmou que ele morreu afogado. "Ele era uma pessoa muito alegre que vai deixar muita saudade", concluiu. A informação não foi confirmada oficialmente.