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Sindicato pressiona governo estadual por reajuste dos servidores

Dois pedidos de audiência para debater o assunto foram feitos por entidades sindicais

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 16 de julho de 2025 às 16:30

Secretaria de Administração (Saeb) não se manifetsou sobre cobrança de sindicato
Secretaria de Administração (Saeb) não se manifestou sobre cobrança de sindicato Crédito: Divulgação Seb/Morgana Sampaio

Entidades sindicais têm pressionado o governo estadual para que uma proposta de reajuste salarial seja apresentada à categoria. Ao menos dois pedidos de audiência com a Casa Civil já foram protocolados pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) para debater o assunto. A expectativa é que outra solicitação seja protocolada ainda nesta quarta-feira (16). 

De acordo com Kleber Rosa, presidente da Fetrab, não houve um reajuste amplo que cobrisse os danos causados pela inflação aos trabalhadores estaduais. "A gente sabe, inclusive, que o governo considera fechado o debate e as conversas sobre reajuste para os servidores. Para nós, esse assunto não está encerrado, e seguimos pressionando o governo para que tenha uma política geral de valorização salarial dos servidores públicos", afirma. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - que mede a inflação - está acumulado em 5,35% nos últimos 12 meses. 

Em maio deste ano, o governador Jerônimo Rodrigues sancionou quatro leis que alteraram a estrutura remuneratória das carreiras da área de segurança pública do Estado, além de concederem reajuste salarial para todos os servidores da carreira da Saúde. Com a sanção, os primeiros pagamentos com os reajustes foram creditados na folha salarial daquele mês, de forma retroativa a março. Foram contemplados com o reajuste policiais militares, bombeiros, policiais civis, peritos do Departamento de Polícia Técnica e agentes penitenciários, além de integrantes das carreiras da Saúde.

Os ganhos médios, com o reajuste, entre os anos de 2025 e 2026, variam entre 13,29% e 22%, a depender da categoria, segundo a gestão estadaul. A lei sancionada prevê ainda o incremento salarial para as carreiras da Saúde seja pago em quatro parcelas: dois reajustes em 2025 (4% retroativo a março e 2,5% em junho) e outros dois em 2026 (4% em março e 2,5% em junho). Em março, foi sancionada a lei que estabelece piso salarial de R$ 4.965,24 para os professores estaduais com jornada de 40 horas semanais. 

Com as propostas aprovadas, o governo estadual, de acordo com a Fetrab, avalia que as discussões sobre o assunto foram encerradas. Porém, a entidade que representa os trabalhadores do estado cobra proposta de reajuste para as demais categorias. "Reconhecemos que algumas categorias que fizeram acordos específicos saíram relativamente satisfeitas. Mas, no geral, não houve um reajuste que cobrisse os danos causados pela inflação", completa Kleber Rosa. 

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Administração e questionou se haverá novas propostas de reajuste, mas não obteve retorno até esta publicação.