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Americana é condenada por incitar namorado a se suicidar

Conrad Roy foi achado morto em 13 de julho de 2014, dentro da uma caminhonete

  • D
  • Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 17:38

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: AFP

A americana Michelle Carter, 20 anos, foi sentenciada na quinta-feira (3) a dois anos e meio de prisão por homicídio involuntário. Ela foi acusada de ter incitado o namorado a cometer suicídio.Conrad Roy foi achado morto em 13 de julho de 2014, dentro da uma caminhonete. O carro estava estacionado em uma loja. Segundo a polícia, o rapaz morreu depois de inalar monóxido de carbono.  Michelle foi condenada a 2 anos e meio de prisão (Foto: AFP) No julgamento, foi levado em conta o fato de Michelle ter conversado por mais de 40 minutos com Conrad enquanto ele cometia o suicídio. Antes, ele chegou a sair do carro, já contaminado por monóxido de carbono, afirmando estar com medo. Foi Michelle quem instruiu o namorado para voltar ao veículo.Ela não chamou a polícia e nem avisou a familiares de Conrad sobre o suicídio. Mensagens de textos trocadas pelo casal foram analisadas no julgamento. Michelle, na época com 17 anos, e Conrad, 18, conversaram em detalhes sobre o plano dele de se matar. "Você finalmente vai ser feliz no paraíso. Sem mais dor. Sem mais pensamentos ruins e preocupações. Você será livre", incentivou a namorada. Em pelo menos quatro mensagens, ela o pressionou: "Você simplesmente tem que fazê-lo".A acusação afirmou que foi Michelle quem pressionou econvenceu o namorado a se matar, pesquisando métodos eficazes. Quando ele adiava o ato, era repreendido. "Então parece que você não vai fazer; tudo isso para nada. Eu só estou confusa, porque você estava tão pronto e determinado", diz uma mensagem dela, horas antes do suicídio do rapaz. Para a promotora Maryclare Flynn, Michelle estava interessada em chamar atenção sendo a "namorada de luto". Depois da morte de Conrad, ela usou as redes sociais para lamentar a morte e arrecadou dinheiro para uma campanha de conscientização sobre saúde mental. A defesa argumentou que Michelle não estava presente quando Conrad se matou e que foi uma decisão dele. Foi destacado ainda que Conrad era depressivo e já havia tentado se matar anteriormente.