Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 16:46
- Atualizado há 2 anos
Um grupo de manifestantes pró-Trump invadiu o Capitólio, sede do Congresso dos EUA, onde acontecia a sessão para confirmar a vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial. O protesto, convocado pelas redes sociais e com apoio de Trump, tenta pressionar os congressitas para que apoiem uma iniciativa do presidente para derrubar os resultados do Colégio Eleitoral. >
O grupo derrubou barreiras de proteção ao redor do Capitólio e entrou em conflito com o policiamento, que usou spray de pimenta na tentativa de conteção. >
A invasão ocorreu enquanto Câmara e Senado debatiam se acatavam ou não uma objeção aos resultados do Arizona, reduto republicano que teve vitória de BIden em novembro.>
[[galeria]]>
Por conta da invasão, tanto a Câmara quanto o Senado encerraram as sessões. Senadores e deputados foram colocados em locais seguros dentro do prédio do Capitólio. A emissora NBC diz que o vice-presidente Mike Pence, que presidia a sessão, foi retirado do edifício por questão de segurança.>
Em mensagem nas redes sociais, Trump pediu que os manifestantes protestassem "pacificamente" e que confiassem nas forças de segurança americanas. Mas houve vandalismo e confrontos, além da invasão. >
Por conta dos protestos na capital do país, a prefeita Muriel Bowser determinou um toque de recolher a partir das 18h de hoje até as 6h da quinta-feira (7). (Foto: Reprodução) Sessão é para confirmar resultado das eleições A sessão conjunta no Congresso dos EUA desta quarta-feira deve certificar a vitória de Joe Biden nas eleições. Normalmente, trata-se de uma formalidade em que os votos do Colégio Eleitoral são contados pelo vice-presidente aos parlamentares. >
Os parlamentares podem objetar aos resultados dos estados. É preciso que pelo menos um deputado e um senador objetem em um determinado estado para que se abra uma discussão, com limite de duas horas, sobre ele. Enquanto isso, a contagem é interrompida.>
Nesses casos, Câmara e Senado debatem se acatam ou não a objeção, que precisa ser aprovada por maioria simples pelas duas casas, o que não vai acontecer, já que os democratas têm maioria na Câmara e Trump não tem nem mesmo apoio de todos os republicanos no Senado, que tem maioria do partido.>