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‘Ar de viadagem no Vaticano’, aborto e mais: relembre falas polêmicas do Papa Francisco

Líder religioso também declarou que não sentia saudades da Argentina

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 21 de abril de 2025 às 09:38

Papa colecionou momentos icônicos  Crédito: Shutterstock

Marcado pela paz e semblante tranquilo, o Papa Francisco teve inúmeros momentos em que emocionou os fiéis, mas também, ao longo de 12 anos na frente da liderança da Igreja Católica, causou algumas polêmicas. O pontífice defendeu o perdão para o aborto, criticou o “ar de viadagem no Vaticano” e disse que não tinha mais saudades da sua terra natal, Argentina.

Apesar de ter defendido e dado aval para conquistas do público LGBTQIAP+ dentro da igreja, o católico ainda teve falas denunciadas por homofobia. Em maio de 2024, segundo a imprensa italiana, ele orientou que bispos não aceitassem padres abertamente gays porque já existe "viadagem demais" nos seminários. Depois, se desculpou publicamente, mas teria repetido a ideia ao dizer que havia um "ar de viadagem no Vaticano".

Na linha mais liberal, ele defendeu que o aborto fosse passível de perdão. “Decidi, não havendo nenhuma posição contrária, conceder a todos os padres o arbítrio para absolver o pecado do aborto àqueles que o possuem e a quem, com coração constrito, busca o perdão por isso”, disse em 2015.

No cotidiano, ele deu declarações que poderia muito bem ser debatidas em rodas entre amigos. Uma delas? “Fofoca é coisa de mulher” e “o telefone é uma droga”.

Como um bom latino, ele ainda elegeu Pelé como o melhor, descartando Messi ou Maradona como opções. Inclusive, apesar de ser argentino, disse que não sentia falta da sua terra natal, mas tinha preocupações com a situação do país. Saudade mesmo… ele tinha de comer pizza. "Sair para comer pizza é uma das coisas que mais sinto falta", desabafou em sua autobiografia, de 2024.

Morte do papa

Vaticano comunicou a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). Nos primeiros meses deste ano, ele estava internado no hospital Gemelli, em Roma, em decorrência de uma infecção polimicrobiana. O Papa Francisco teve uma crise respiratória asmática prolongada, precisou fazer transfusão de sangue e receber oxigênio em altas taxas.

Gravemente enfermo, o Papa Francisco chegou a perder as esperanças de sobreviver a doença. Segundo informações obtidas pelo site americano Politico, duas pessoas próximas ao pontífice disseram que ele havia confidenciado que “talvez não conseguisse sobreviver desta vez”. Mas ele recebeu alta e a sua última aparição foi nesse domingo (20), no Domingo de Páscoa.

A notícia foi divulgada pelo Vaticano. "Queridos irmãos e irmãs, com profunda tristeza devo anunciar a morte de nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, voltou para a casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino", diz a mensagem divulgada pelo cardeal Farrell.

Até a publicação desta reportagem, o Vaticano não havia dado detalhes sobre o funeral. A Igreja Católica deve se reunir nas próximas semanas para decidir quem será o novo papa.