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Brasileiro a bordo: Itamaraty exige que Israel liberte tripulação de barco que ia a Gaza

Embarcação foi interceptada ao tentar levar ajuda à Faixa de Gaza

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 9 de junho de 2025 às 10:50

Brasileiro está entre tripulantes de barco, que também leva ativista Greta Thunberg
Brasileiro está entre tripulantes de barco, que também leva ativista Greta Thunberg Crédito: Reprodução

O governo brasileiro emitiu nota oficial exigindo a libertação imediata dos tripulantes de um barco humanitário interceptado por Israel quando tentava chegar à Faixa de Gaza. Entre os detidos estão a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila.

Em comunicado, o Itamaraty invocou o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e cobrou que Israel cumpra "suas obrigações como potência ocupante", removendo restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino. As embaixadas brasileiras na região foram colocadas em alerta para prestar assistência consular, se necessário.

O barco Madleen, da Coalizão da Flotilha da Liberdade, foi abordado na madrugada desta segunda-feira (10) pela marinha israelense. O governo de Israel ironizou a ação, chamando a embarcação de "'iate das selfies' das 'celebridades'" e afirmando que a pequena quantidade de suprimentos seria enviada a Gaza "pelos canais humanitários reais".

Lara, esposa de Thiago Ávila, gravou vídeo denunciando a interceptação: "Eles foram atacados pelo Exército israelense, que subiu no barco". Ela pede pressão internacional pela libertação dos ativistas e pelo fim do que chama de "cerco ilegal a Gaza".

A Comissão Arns também se manifestou, condenando a violência israelense em Gaza e destacando o sacrifício de civis, incluindo crianças e mulheres. A entidade citou o crescente repúdio internacional às ações militares, inclusive dentro de Israel.

A embarcação havia partido da Itália no dia 1º de junho, com escala no Egito, carregando 12 ativistas e suprimentos para a população palestina. A coalizão organizadora classificou a ação israelense como "sequestro" após perder contato com o barco.