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Cometa interestelar 3I/ATLAS terá maior aproximação da terra na próxima semana; entenda

Essa passagem permitirá medições mais precisas da órbita e da composição do cometa, ampliando o conhecimento sobre materiais formados fora do Sistema Solar

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 14:08

Cometa interestelar 3I/Atlas
Cometa interestelar 3I/Atlas Crédito: Divulgação

O cometa interestelar 3I/ATLAS fará uma maior aproximação da Terra na próxima sexta-feira (19), quando ficará a cerca de 270 milhões de quilômetros, distância considerada segura. Essa passagem permitirá medições mais precisas da órbita e da composição do cometa, ampliando o conhecimento sobre materiais formados fora do Sistema Solar.

De acordo com pesquisadores, o 3I/ATLAS não representa qualquer risco para a Terra e sua observação é restrita a telescópios de médio e grande porte, preferencialmente em locais com baixa poluição luminosa. Mesmo nessas condições, o cometa aparece apenas como um ponto fraco no céu, exigindo experiência técnica para ser identificado.

Cometa 3I/Atlas por Observatório Intl Gemini

Durante simulações astronômicas, o professor doutor Marcos Calil, do Urânia Planetário, identificou que o cometa interestelar 3I/ATLAS apareceu no céu nessa quinta-feira ( 11 de dezembro, a-feira, passando por trás da Lua, do ponto de vista da Terra. O alinhamento chama atenção por ser visualmente curioso, mas não representa qualquer aproximação real entre os dois corpos. O fenômeno ocorre apenas por efeito de perspectiva.

O 3I/ATLAS é apenas o terceiro objeto interestelar já identificado atravessando o Sistema Solar. Diferente dos cometas comuns, que se formaram ao redor do Sol, ele teve origem em outro sistema estelar, o que o torna especialmente importante para a ciência, pois pode revelar características químicas e físicas de ambientes fora do nosso sistema planetário.

Apesar da origem incomum, a NASA afirma que o 3I/ATLAS se comporta como um cometa natural típico, apresentando coma, cauda e aumento de brilho à medida que se aproxima do Sol. As mudanças de cor e o brilho mais intenso ocorrem devido à sublimação de gases como água, dióxido e monóxido de carbono, enquanto as emissões em rádio estão associadas a compostos químicos, especialmente o radical OH, comum em cometas ativos.

Especulações sobre uma possível origem tecnológica não têm respaldo científico. As observações mostram que a trajetória, a atividade e as emissões detectadas são totalmente compatíveis com um objeto natural, sem qualquer evidência de tecnologia ou sinal artificial.