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Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2009 às 02:20
- Atualizado há 2 anos
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou na segunda-feira (23) que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e os organismos internacionais como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI) falharam em suas missões.>
Parlamentares protestam com faixa contra visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Congresso (Foto: Reuters)>
Ahmadinejad visitou o Congresso Nacional nesta noite. Na entrada e na saída do presidente iraniano dois deputados seguraram uma faixa na qual estava escrito “Holocausto nunca mais”, em referência a pronunciamentos de Ahmadinejad negando o massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.>
Após ouvir palavras pedindo paz dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), Ahmadinejad fez duros ataques ao Conselho de Segurança da ONU.>
“As ordens criadas desde a Segunda Guerra Mundial falharam. O Conselho de Segurança da ONU não consegue desempenhar seu papel. Ele não conseguiu trazer segurança para o mundo. As condições atuais são piores do que anos atrás”, disse o presidente iraniano.>
Para Ahmadinejad, o poder de veto de alguns países é o principal problema do órgão. “Podemos dizer que a estrutura principal do Conselho de Segurança da ONU é contra a paz porque é baseada na discriminação. Porque alguns países têm direitos de veto? Basta olhar para os conflitos no mundo nesses 60 anos e teremos a intervenção destes países, que nunca foram julgados. Foram mortas milhares de pessoas e os autores destes males no mundo têm direito de veto e imunidade. Essa configuração é injusta”. Ele defendeu que o Brasil passe a integrar o órgão e que o poder de veto acabe.>
Ele destacou que a questão palestina está sem solução há 60 anos e novamente ressaltou que o Conselho de Segurança não conseguiu atuar para resolvê-la. Ahmadinejad enfatizou que a criação do Estado de Israel no Oriente Médio foi um instrumento que tem provocado a instabilidade na região. As informações são do G1.>
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