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Família nega que resgate tenha chegado até brasileira que caiu em trilha na Indonésia: 'Mentiras'

Segundo irmã, vídeo divulgado é falso e equipe de resgate não conseguiu chegar até o local da queda no vulcão Rinjani

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 22 de junho de 2025 às 08:31

 Juliana Marins
Juliana Marins Crédito: Reprodução

A família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, afirmou neste domingo (22) que a jovem ainda não recebeu qualquer tipo de ajuda no local do acidente, ao contrário do que foi informado anteriormente pelas autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil em Jacarta. Já são 36 horas aguardando resgate e Juliana atualmente está desaparecida, já que não é vista desde o sábado. 

De acordo com Mariana Marins, irmã de Juliana, a equipe de resgate não conseguiu chegar até ela devido à baixa visibilidade e à falta de cordas com comprimento suficiente para alcançar o ponto onde a jovem está. "Governo da Indonésia está espalhando mentiras e a embaixada do Brasil não está checando nenhum dos fatos antes de passar pra gente. Passaram que ela tinha sido resgatada no primeiro dia, resgate tinha chegado, ela tinha recebido água, comida, agasalho. Tudo foi mentira. O resgate não aconteceu. 17h30 do horário local eles pararam as buscas, ninguém chegou até Juliana. Ninguém sabe onde Juliana está, ela está desaparecida".

A irmã também questionou a veracidade de vídeos divulgados como sendo do momento do resgate. “Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele”, declarou. Segundo ela, as únicas imagens verdadeiras são as de um drone que mostram Juliana se mexendo no local do acidente. 

Essas imagens de drone, feitas por volta das 17h30 (horário local) de sábado (21), registram a última vez que Juliana foi vista, diz a irmã. Desde então, ela não foi mais localizada, e os familiares agora esperam que um helicóptero seja enviado para tentar o resgate. O local onde a brasileira caiu é de difícil acesso e perigoso, por estar próximo a uma encosta. 

Acidente

A queda aconteceu durante a madrugada de sábado, pelo horário local, o que ainda correspondia à noite de sexta-feira (20) no Brasil. Juliana teria escorregado e despencado cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. Sozinha no momento do acidente, ela foi identificada horas depois por turistas que passaram pelo local e usaram um drone para filmar e compartilhar as imagens nas redes sociais, possibilitando que a notícia chegasse até sua família em Niterói (RJ).

Inicialmente, a Embaixada brasileira em Jacarta informou que uma operação de resgate de 16 horas havia sido bem-sucedida e que Juliana havia recebido suprimentos básicos. Essa versão, no entanto, foi desmentida pelos parentes da jovem.

Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana também é praticante de pole dance. Desde fevereiro, ela viajava pela Ásia como mochileira, tendo visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.