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'Globo da morte' aumenta realidade virtual nos videogames

Objetivo é lançar o globo como um acessório para videogames e PCs

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de março de 2010 às 17:02

 - Atualizado há 2 anos

Sentir-se dentro dos jogos de tiro em primeira pessoa sempre foi o grande desejo do inventor russo Ray Latypov. Por conta disso, ele trabalhou durante alguns anos para criar uma esfera gigante, que permite aprimorar a experiência de realidade virtual.

Ele criou a Virtusphere, uma bola gigante que lembra muito um “globo da morte” visto nos circos. O jogador entra dentro dela e pode caminhar livremente, movimento que é enviado para dentro do game.

Com 3 metros de diâmetro e pesando 300 quilos, cada 'globo' custa cerca de 350 dólares

O Virtusphere funciona em conjunto com um óculos de realidade virtual e uma arma de brinquedo com um sensor. O jogador enxerga um mundo em 3D e deve caminhar por ele para que, dentro do game, o personagem caminhe. Para matar os inimigos, basta apontar e atirar.

A bola é feita de plástico ABS, ela possui mais de 3 metros de diâmetro e cerca de 300 quilos. Cada uma delas custa em torno de US$ 350. “Usamos uma van para transportá-la e leva de quatro a seis horas para montá-la”, disse Latypov.

Os primeiros instantes dentro da Virtusphere são assustadores. O jogador procura achar um ponto de apoio para tentar manter o equilíbrio, pois não está olhando pra o chão e, sim, para um mundo virtual. Fica-se cambaleando para todos os lados, até conseguir caminhar em uma direção específica. “O segredo está em caminhar sem parar”, disse o inventor. Ao pegar um certo ritmo, fica mais fácil andar pelo globo, embora o ato de caminhar não seja totalmente natural dentro da esfera. Tombos são inevitáveis.

O jogo feito para apresentar a Virtusphere exigia andar pelo cenário para eliminar alienígenas com a arma. O visual era bastante primitivo, assim como o comportamento dos inimigos. O game de tiro foi feito apenas para mostrar a tecnologia que capta os passos dos jogadores é apenas experimental, mas já mostra uma das possibilidades do produto. “A nossa intenção é adaptar o produto para rodar jogos conhecidos como ‘Modern warfare 2’, contou Latypov. Esquecendo que se está em uma esfera, fica mais natural caminhar, olhar para os lados e atirar.

Outras possibilidades envolvem passeios virtuais por cidades conhecidas e exercícios físicos. Latypov conta que imagina as pessoas utilizando a Virtusphere em museus para caminhar, mesmo que por meio da realidade virtual, em cidades conhecidas como Paris e Londres, podendo até levar o usuário à outras épocas. “Já fechamos acordos com algumas empresas dos EUA para levar o produto à eventos e hotéis”, afirma. “Algumas academias já encomendaram algumas Virtusphere para que as pessoas substituam a esteira. É melhor correr dentro dela porque não há tanto impacto. Não prejudica o joelho.

Latypov procura pessoas interessadas em comprar o produto. Seu foco na GDC, no entanto, foi apresentar a Virtusphere para as grandes produtoras e desenvolvedores de games. O objetivo é lançar o globo como um acessório para videogames e PCs, com jogos feitos especialmente para ele. Pode ser uma ambição do inventor russo, mas seria muito interessante poder ter a Virtusphere nos fliperamas, com jogos que combinassem ação com exercícios físicos.

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