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Da Redação
Publicado em 19 de março de 2010 às 22:38
- Atualizado há 2 anos
O governador da Carolina do Sul, Mark Sanford, vai ter que pagar cerca de US$ 74 mil (mais de R$ 133 mil) para encerrar o escândalo político no qual se viu envolvido, após admitir ter tido uma aventura extraconjugal com uma mulher argentina. >
Em julho do ano passado o governador reconheceu ter uma amante, identificada como a jornalista argentina María Belém Chapur, a quem foi visitar em algumas ocasiões em voos pagos com dinheiro do governo estadual. AComissão de Ética da Carolina do Sul formulou 37 acusações contra Sanford por violações de leis estaduais sobre viagens aéreas e fundos de campanha. >
A acusação sustentou que o governador autorizou a compra de bilhetes de avião em classe executiva para viajar a América do Sul, Europa e Ásia 18 vezes, apesar de as leis estaduais proibirem que os funcionários façam uso das tarifas aéreas de preço mais alto. >
Quatro dos voos citados pertencem a uma viagem do Departamento de Comércio ao Brasil em 2008, que Sanford estendeu à Argentina para visitar a sua amante. >
Agora, as acusações podem ser liquidadas graças a um acordo com a Comissão de Ética, que obriga o governador a pagar uma multa de US$ 74 mil. >
Antes de o escândalo estourar, Sanford vinha sendo aventado como potencial candidato republicano na eleição presidencial norte-americana de 2012. Mas, segundo analistas, o caso comprometeu suas aspirações presidenciais.>
Quando a imprensa noticiou que o paradeiro de Sanford era desconhecido desde a quinta-feira passada e quem nem mesmo sua mulher sabia onde ele estava, seus assessores disseram que ele estava caminhando na Trilha dos Apalaches, no leste dos EUA, para descansar depois de uma sessão difícil no Legislativo estadual.>
Durante sua ausência, alguns políticos da Carolina do Sul o acusaram de abdicar da responsabilidade pelos assuntos do Estado, por ter partido sem informar para onde ia e por ter ficado fora de contato.>
Sanford chamou a atenção no ano passado ao opor-se ao pacote de estímulo fiscal do presidente Barack Obama e ao rejeitar os US$ 700 milhões aos quais a Carolina do Sul teria direito no pacote, argumentando que a lei era insensata e prejudicaria a estabilidade fiscal do Estado. A Suprema Corte decidiu que o dinheiro deveria ser aceito. As informações são do G1.>
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