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Influenciador trumpista morto nos EUA pediu punição ao Brasil por 'golpe judicial' do STF

Kirk também chegou a dizer que Bolsonaro ganhou eleições no Brasil, “exceto nos cantos mais pobres, mais criminosos e mais corruptos do país, no Nordeste"

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 11 de setembro de 2025 às 07:48

Charlie Kirk
Charlie Kirk Crédito: Reprodução

Charlie Kirk, um dos principais rostos do movimento trumpista entre jovens, foi morto na quarta (10) durante uma palestra na Utah Valley University, quando um homem armado abriu fogo com um fuzil. O tiro atingiu o pescoço do apresentador de 31 anos, que morreu poucos minutos depois, apesar do socorro imediato. O governo dos Estados Unidos decretou luto oficial até 14 de setembro.

A notícia da morte repercutiu imediatamente no Brasil, onde Kirk vinha se envolvendo em debates políticos desde 2023. Foi nesse período, durante a estadia de Jair Bolsonaro na Flórida, que o influenciador o entrevistou em Miami. Mais tarde, em 2024, recebeu Paulo Figueiredo em seu podcast para discutir o embate entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF). A partir daí, ambos passaram a sustentar juntos que a corte brasileira desrespeitava liberdades individuais.

Crítico recorrente do STF, Kirk já havia provocado controvérsia antes, ao afirmar que Bolsonaro teria vencido em quase todo o país nas eleições de 2022, “exceto nos cantos mais pobres, mais criminosos e mais corruptos do país, no Nordeste, onde o candidato de esquerda Lula da Silva venceu”. Ele também comparava os ataques de 8 de janeiro em Brasília ao 6 de janeiro no Capitólio, chamando-os de exemplos de “despotismo judicial”.

Em 27 de março deste ano, em seu programa “The Charlie Kirk Show”, o apresentador foi ainda mais direto ao pedir que Donald Trump reagisse contra o Brasil com tarifas e sanções, após o STF aceitar denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe. “Comportamento imprudente e imoral”, disse na ocasião.

Esse discurso ecoou meses depois. Em julho, Trump anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, chamando o julgamento de Bolsonaro de “caça às bruxas”. Além do tarifaço, em vigor desde 6 de agosto, o republicano incluiu medidas contra ministros do Supremo, entre elas restrições de visto e a aplicação da Lei Global Magnitsky ao relator Alexandre de Moraes.

Com a confirmação da morte, Paulo Figueiredo reagiu em choque. Primeiro publicou “Meu Deus, meu Deus” junto a imagens do ataque. Depois, prestou homenagem: “Foi ele um dos primeiros que abriu espaço em seu respeitado programa para que eu pudesse denunciar o que estava acontecendo. Foi ele quem deu voz ao Brasil quando quase ninguém se importava. Posso dizer sem medo: sem esse guerreiro, jamais teríamos chegado ao ponto de conquistar sanções contra Alexandre de Moraes e outros ministros do STF”.