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Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2009 às 20:20
- Atualizado há 2 anos
Três dias após as eleições nacionais e provinciais, com todos os votos apurados, o futuro político da África do Sul, pelo menos pelos próximos cinco anos, está traçado. Mais uma vez, pela quarta consecutiva, o partido que no passado lutou contra o apartheid (regime de segregação que separava negros e brancos dentro da sociedade) e que atualmente coleciona denúncias de corrupção foi o escolhido para governar o país encharcado de problemas como violência, Aids, desemprego e, é claro, corrupção.>
O ANC (Congresso Nacional Africano, da sigla em inglês), e o agora presidente Jacob Gedlevihlekisa Zuma, de 67 anos, reuniram 65,9% dos votos.>
Criado em 1912, o ANC tinha o objetivo de lutar pela opressão do governo branco. O movimento que reunia negros de todas as áreas cresceu até, no ano de 1920, ganhar características militantes e, em 1994, finalmente, chegar ao poder na África do Sul. A pressão internacional e a luta de grupos ativistas antiapartheid, especialmente, a luta do próprio ANC, colocaram fim ao regime no ano de 1990. A transição durou quatro anos quando, oficialmente, Nelson Mandela tornou-se presidente, dando início a uma nova era para o país, governado até então pela população branca. >
Na primeira eleição democrática, o partido de Mandela (como os sul-africanos costumam falar) venceu com 62,65%,, ou seja, 12.237.655 votos e 252 cadeiras no parlamento. Em 1999, no primeiro governo de Thabo Mbeki, o ANC ficou com 66,35% da preferência, 10.601.330 dos votos e 266 cadeiras. Na segunda fase do período Mbeki, o partido aumentou a sua força na Assembléia Nacional com 279 assentos, 69,69% e 10.880.915 dos votos. (Com informações do G1)>