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Justiça dos EUA nega liberdade condicional a Erik Menendez, condenado por matar os pais

Ele está preso há 35 anos; irmão Lyle será ouvido nesta sexta-feira

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 22 de agosto de 2025 às 09:13

Erik Menendez
Erik Menendez Crédito: Reprodução

Erik Menendez, condenado junto ao irmão Lyle pelo assassinato dos pais em 1989, teve o pedido de liberdade condicional negado nesta quinta-feira (21) pela Justiça dos Estados Unidos. A decisão ocorreu após audiência do Departamento de Serviços de Correções e Reabilitação da Califórnia, que avaliou o caso por videoconferência a partir da prisão em San Diego, onde Erik cumpre pena.

A análise foi possível porque, em maio, um juiz reduziu a condenação dos dois de prisão perpétua sem direito a revisão para ao menos 50 anos de reclusão. A mudança abriu a possibilidade de solicitação de condicional. Segundo o tribunal, para obter a liberdade Erik deveria demonstrar arrependimento e comprovar que não representa risco à sociedade. O irmão dele, Lyle, será ouvido nesta sexta-feira (22).

O promotor público do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, se manifestou contra a soltura dos dois. Para ele, os irmãos "nunca aceitaram totalmente a responsabilidade pelos horríveis assassinatos de seus pais" e seguem sustentando uma “narrativa falsa de legítima defesa que foi rejeitada pelo júri décadas atrás”.

Na audiência, Erik e Lyle não demonstraram emoção durante a maior parte do tempo, mas sorriram quando a prima Diane Hernandez relatou que Erik havia tirado nota máxima em todas as disciplinas no semestre mais recente da faculdade.

Condenados em 1996, os irmãos receberam pena de prisão perpétua sem possibilidade de condicional pelo homicídio de José e Kitty Menendez. O crime, ocorrido na mansão da família em Beverly Hills, foi cometido quando Lyle tinha 21 anos e Erik, 18.

A defesa sempre alegou que os dois agiram em legítima defesa após anos de abusos sexuais do pai. Já a promotoria sustentou que o objetivo do assassinato era herdar a fortuna da família.

O caso se tornou um dos mais midiáticos dos Estados Unidos, permanecendo em evidência por décadas. Em 2024, ganhou novo fôlego com o lançamento de um documentário, o que motivou apoiadores dos irmãos a organizarem manifestações e acompanharem as audiências na Califórnia.