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Mãe é presa após comprar armas para filho que planejava massacre escolar nos Estados Unidos

Denúncia foi feita pela avó, que já havia notado comportamento preocupante do neto

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 16 de maio de 2025 às 12:44

Jeremiah Rhodes Middle School seria alvo de ação do menino de 13 anos Crédito: Reprodução/Google Maps

Uma mulher do Texas, nos Estados Unidos, foi presa acusada de colaborar com o filho de 13 anos, que planejava um massacre escolar. Ashley Pardo, de 33 anos, comprou armas e equipamentos táticos para o filho como recompensa por ele cuidar dos irmãos mais novos, apesar de saber sobre seus pensamentos violentos. As informações são da polícia de San Antonio e de documentos judiciais obtidos pelo The New York Times.

O garoto, que havia expressado repetidamente o desejo de cometer um ataque na escola, foi até a Jeremiah Rhodes Middle School, em San Antonio, na última segunda-feira (12). Antes, disse à avó que "iria se tornar famoso". Após aparecer brevemente na escola, o menino foi detido fora do campus. Ele enfrenta acusações de terrorismo e porte de armas.

Segundo o chefe da polícia de San Antonio, William McManus, tanto o menino quanto a mãe são acusados de terrorismo com base em evidências de que o jovem estava planejando um ato de violência, com a ajuda de Pardo. Esta é a primeira acusação de terrorismo no condado de Bexar, desde a promulgação da lei estadual em 2023.

O menino, cujo nome não foi divulgado, já apresentava comportamentos preocupantes desde janeiro. Funcionários da escola encontraram um mapa do colégio desenhado à mão com a inscrição "rota do suicídio" e a imagem de um fuzil. Ele também revelou fascínio por massacres em massa, como o ataque a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, em 2019.

Em abril, o garoto foi suspenso por pesquisar sobre o massacre de Christchurch e, no mesmo dia, tentou se suicidar, o que resultou em ferimentos graves. Após breve período em uma escola alternativa, ele retornou à Jeremiah Rhodes Middle School no início deste mês.

O caso ganhou novos contornos quando a avó do menino, preocupada, alertou a polícia. Ela descobriu que Pardo havia levado o filho a uma loja de excedentes militares, onde comprou armas, munição e equipamentos táticos. A avó também encontrou um artefato explosivo caseiro no quarto do garoto, com referências a supremacistas brancos e o nome do autor do massacre de Christchurch.

Na segunda-feira, o menino foi visto na escola usando máscara, calças táticas e jaqueta camuflada. De acordo com documentos judiciais, Pardo demonstrou indiferença ao comportamento do filho, desconsiderando alertas de funcionários escolares e autoridades.