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'Não confessou e não está cooperando', diz governador sobre suspeito de assassinar Charlie Kirk

Tyler Robinson, de 22 anos, foi entregue à polícia com colaboração da família

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 07:53

Tyler Robinson
Tyler Robinson Crédito: Reprodução

O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que Tyler Robinson, 22 anos, preso pelo assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, não confessou o crime e não tem colaborado com os investigadores. "Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao seu redor estão cooperando, e acho que isso é muito importante", declarou Cox em entrevista à rede ABC.

Robinson foi detido após uma caçada de 33 horas, na casa dos pais, a cerca de 420 km do local do crime, que aconteceu em uma universidade. Ele cursava o terceiro ano do programa de eletricidade no Dixie Technical College, parte do sistema público de Utah. Familiares e um amigo da família alertaram a polícia sobre seu envolvimento. Embora Tyler tenha sido criado em ambiente religioso e conservador, o governador disse que "sua ideologia era muito diferente da de sua família".

Charlie Kirk por Reprodução

Kirk, cofundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e aliado do ex-presidente Donald Trump, foi morto em 10 de agosto com um disparo de fuzil durante um evento na Universidade do Vale de Utah, em Orem, que reuniu cerca de 3 mil pessoas. O ataque reforçou os temores sobre a escalada da violência política nos EUA.

Entre as evidências coletadas, a polícia encontrou um rifle e cápsulas com mensagens gravadas. De acordo com o depoimento oficial, uma delas dizia "ei, fascista, pega essa", seguida de uma sequência de setas que faria referência a comandos de um jogo on-line. Outra trazia a frase: "Se você ler isso, você é gay, Lmao", acrônimo usado para "rindo muito".

A retórica de Kirk, marcada por posições contra a pauta LGBT+ e críticas à imigração, mobilizava apoiadores conservadores, mas também despertava forte rejeição de opositores. Investigações buscam entender se essas tensões políticas influenciaram Robinson, descrito por familiares como cada vez mais envolvido com debates ideológicos e crítico das posições de Kirk.

Cox informou que uma pessoa que morava com o suspeito tem prestado ajuda significativa às autoridades. Questionado pela CNN sobre a relevância da identidade de gênero do suspeito, que seria trans, o governador disse: "É isso que estamos tentando descobrir agora. É muito fácil partir para conclusões com isso, então temos as cápsulas de munição, outras evidências forenses que estão chegando, e tentando juntar todas essas coisas."

O caso gerou reação imediata. Republicanos acusaram a esquerda de alimentar um discurso hostil contra conservadores, embora o próprio Trump e aliados usem com frequência linguagem violenta contra adversários. O presidente da Câmara, Mike Johnson, pediu cautela. "Temos que diminuir a retórica", afirmou. Em seguida, criticou democratas: "Você não pode chamar o outro lado de fascistas e inimigos do Estado e não entender que existem algumas pessoas perturbadas em nossa sociedade que tomarão isso como deixas para agir e fazer coisas loucas e perigosas."