Nasa lança telescópio espacial James Webb após 14 anos de adiamento

Veja transmissão do lançamento

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  • Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2021 às 12:59

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Os fãs de astronomia receberam um belo presente de Natal: o lançamento do telescópio espacial James Webb. Originalmente programado para ser lançado em 2007, o James Webb Space Telescope teve lançamento adiado diversas vezes, devido a problemas técnicos,

A Nasa e a Arianespace queriam excluir qualquer risco relacionado ao instrumento, desenvolvido há mais de 20 anos a um custo próximo a 10 bilhões de dólares. Agora, 14 anos depois, dentro do foguete Ariane 5, o telescópio finalmente está no espaço

“O telescópio espacial James Webb da Nasa… Chegou à sua localização final na Terra: o complexo de lançamento Arianespace ELA-3 no porto espacial da ESA [Agência Espacial Europeia] localizado perto de Kourou, na Guiana Francesa”, escreve a agência espacial americana em publicação compartilhada no Twitter na última quinta (23).

O JWST, considerado joia da engenharia, será o maior e mais poderoso telescópio já lançado ao espaço. Foi construído nos Estados Unidos sob a direção da Nasa e incorpora instrumentos da Agência Espacial Europeia (ESA) e Canadense (CSA).

É possível acompanhar o momento do lançamento pela transmissão ao vivo da Nasa:

Novo “observador” do Universo

Após uma jornada de 29 dias, o foguete colocará o JWST em sua posição, a cerca de 1,5 milhão de km da Terra. Em uma órbita estável onde as atrações gravitacionais da Terra e do Sol se cancelam, o telescópio espacial será capaz de observar o Universo com mais detalhes do que jamais vimos.

Segundo o Science Alert, o James Webb fará observações principalmente no espectro infravermelho da luz, enquanto o conhecido Hubble funciona principalmente com luz visível e ultravioleta. Isso significa que o JWST será capaz de captar coisas que estão muito distantes, frias ou fracas demais para o Hubble ver.

Em teoria, o novo telescópio espacial poderia detectar a assinatura de calor de uma abelha na Lua, observando-a da Terra.